Confesso que sou acostumado a comer filé-mignom, mas nem todo dia é santo e de vez em quando tenho que comer umas coisas .. Hummmmm... fazer o quê né?
Não posso colocar os motivos óbvios para este post , vou deixar a imaginação de vocês fluir, mas prestem atenção no que vou dizer, esta é uma iguaria muito apreciada no nordeste brasileiro e neste final de semana aprendi que até moqueca se faz com BUCHO!!!!!
Portanto, não o olhemos mais com certa reserva e deixemos de lado nossa santa ignorância a fim de darmos a este ingrediente seu valor merecido.
Comumente de boi ou bezerro, ou também de ovelha ou veado (Cuidado tem muitos por aí, eu que o diga!), "bucho" é um termo geral para o estõmago ou, mais precisamente, para os quatro estômagos que trabalham juntos na digestão da comida do ruminante. O primeiro (rúmen) aramazena a comida engolida, que é regurgitada, mastigada de novo e engolida mais uma vez passando pelo segundo estômago(retículo), que tem uma aparência de colméia, até chegar ao terceiro (omaso) e finalmente ao quarto (obamaso).
Cada estômago tem seu próprio sabor e textura. Todos precisam ser esfregados para se tornarem comestíveis.
O bucho é a base de sopas quentes em culináras da jamaica e turquia. Os quatro estômagos são fervidos juntos lentamente por até 10 horas com o mocotó, cebola e cenouras, rendem a especialidade da Normandia: tripes a à la mode de Caen.
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O bucho ainda é considerado comida de proletáriado na Inglaterra, mas em outros lugares, tende a ser visto como comida regional.
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Minha irmã Marluce é que tem uma receita boa, ela sim sabe fazer uma dobradinha com feijão branco de respeito, vou pedir a receita pra ela e postarei neste blog.
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