INGREDIENTE PRINCIPAL DESTA PANELA

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A gastronomia na visão de um chefe de cozinha mergulhado diariamente no mundo dos sabores!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

sábado, 20 de novembro de 2010

VACA ATOLADA SOLIDÁRIA

A solidariedade não é fruto, nem alimento do sentimentalismo. È um sinal de alta clarividência num mundo exposto aos choques das suas contínuas transformações e à ferocidade neoliberal
 ( Frei Domingues, 2004)


Hoje dia 20 de novembro, dia de doar um pouco do nosso trabalho para uma causa justa, dia de sermos mais felizes, dia de reflexão e de se perguntar: o que estou fazendo para ser solidário ao meu próximo?
Não adianta um país se desenvolver, as cidades se tornarem megalópolis, se os seus indivíduos continuam microcéfalos, desatentos aos mais fracos e desprotegidos. Solidariedade se aprende, se constrói desde a infância através de experiências que temos um com os outros. Ser solidário somente consigo mesmo é ser solitário, mas ninguém vive sozinho, não é verdade?.

As atividades solidárias fazem parte da cultura brasileira, fato este que vem amenizando algumas carências da parcela de menor - ou nenhum - poder aquisitivo da população, porém que reflete, também, uma característica notável no povo brasileiro: a solidariedade – capacidade de compartilhar dos sofrimentos de outras pessoas e, literalmente, colocar a mão no bolso para ajuda-las.

"A força gerada pela não-violência é infinitamente maior do que a força de todas as armas inventadas pela engenhosidade do homem"
Mahatmam Ghandi


Princípio da Solidariedade
Um sorriso nos lábios, um olhar esperançoso, um gesto repleto de gratidão, um coração feliz diante de um ato que concretiza o mais nobre sentimento e se conhece por um nome.


Solidariedade - Ato de olhar o mundo com cuidado, sabendo o quanto é importante que ele esteja saudável.

Ato de ter empatia pelo outro.Ato inerente àqueles que amam verdadeiramente.Não só em palavras, mas em síntese, por completo.O mundo é competitivo, muitos querem sempre mais vantagens materiais, intelectuais, mais poder e status que os outros.

A linguagem deste tipo de mundo afirma que o importante é ganhar e não medir esforços para isso.
E, muitas vezes, esses esforços são: terríveis genocídios, traições, violência gratuita, inveja consumada, egoísmo inaceitável, atitudes irracionais, um verdadeiro coquetel de ambição exacerbada.

Mas, o indivíduo não pode precisar este sentimento competitivo, sem analisar o propósito dessas ações.Por que não abolir a competição e ratificar a cooperação?

Por que vendar os olhos do coração e anestesiar os sentimentos? Que prêmio é tão importante que não pode ser compartilhado,e deve ser alegria só de alguns?

O mundo seria muito mais contente, mais aconchegante, muito mais charmoso se fosse mais sorridente.Para isso acontecer, ele precisa ser mais solidário.E, não é difícil como alguns podem pensar.É muito mais fácil e útil fazer brotar um sorriso no rosto de uma pessoa, que leva – lá a chorar.

É compreender o mandamento e discernir sobre ele: “ame ao seu próximo, como a si mesmo”.É respeitar as diferenças e discriminar o preconceito.Fazer o bem, mas olhando e respeitando a quem.Enxergar a alma do outro, através do olhar.

Ter sensibilidade para identificar suas necessidades.Não esperar algo em troca.Se doar sem querer barganhar vantagens.Chorar com aqueles que choram, gargalhar com aqueles que demonstram seu momento de felicidade.


Ver nos outros retratos de sua própria vida e, abençoar as famílias de todos como quer que a sua seja abençoada.Riscar dos seus princípios a palavra acepção.Confirmar a palavra cooperação.Acender como uma estrela e concretizar este gesto de amor.

Fora violência, absurda em todas as suas classificações; em suas guerras e ditaduras dispensáveis e alimentadas pela competição. Ajuda a todos os povos; a todas as crianças, sejam elas, africanas, russas, chinesas, judias, palestinas,americanas.

Pois, é maravilhoso cumprir de forma consciente o que traz realização ao próximo,sabendo exercer a boa ação, participando ao mundo uma bela e eficaz missão que é a apologia ao amor, ao respeito e cuidado ao ser humano: o princípio da solidariedade.

A festa foi linda e maravilhosa, todos alunos da Unisuam , junto com a Chefe Alejandra Faúndes que coordenadora Técnica do curso de Gastronomia , deram um show de bola e fizeram deste evento mais uma vez a diferença, obrigado Jorge, Yrapoan, Edila,Marcia ( aluna da estácio e uma grande profissional) Luciana, Srº Jaime e a todos aqueles que doaram um pouco do seu tempo para esta causa.

Obrigado ONG Mãos solidárias por me permitir doar um pouco dos meus conhecimentos.

segue a receita da Vaca Atolada que fizemos no evento.

VACA ATOLADA SOLIDÁRIA

Ingredientes
- 2 colheres (sopa) de óleo
- 1 kg de costela de vaca, cortada em pedaços pequenos (costela gaúcha)
- 2 cebolas médias picadas
- 4 dentes de alho amassados
- Sal e pimenta-do-reino a gosto (ou tempero pronto)
- 5 tomates sem sementes picados
- 6 colheres (sopa) de cheiro-verde picado
- 3 colheres (sopa) de aguardente
- Pimenta dedo-de-moça picada a gosto
- 2 folhas de louro
- 2 1/2 litros de água quente
- 700 g de mandioca descascada, cortada em cubos (já cozida)

Modo de Preparo
Numa panela (de preferência, de ferro) com óleo, frite a costela de vaca, cortada em pedaços pequenos, até dourar (mais ou menos 10 min). Junte as cebolas, os dentes de alho e refogue. Tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto.
Adicione os tomates, o cheiro-verde picado, a aguardente, a pimenta dedo-de-moça picada a gosto, as folhas de louro e a água quente. Deixe cozinhar por 50 min na pressão, em fogo médio (se necessário, acrescente mais água durante o cozimento).

Quando a costela estiver cozida, acrescente mandioca descascada cortada em cubos (já cozida).Deixe cozinhar por cerca de 25 min ou até ficar cremoso (as costelas devem ficar "atoladas").
Acerte o sal, se necessário.




sexta-feira, 19 de novembro de 2010

MURAL DO NOSSA PANELA BRASIL

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COMO DESSALGAR O SEU BACALHAU MINHA SENHORA



Natal chegando, todo mundo com decimo terceiro no bolso, nada melhor do que comprar aquele bacalhau para fazer no final de ano, não é mesmo???
As Marias aí acima, até que ensina direitinho como dessalgar um bacalhau, depois vou postar algumas receitas com esta iguaria tão apreciadas por nós pobres mortais.

O Bacalhau é um peixe salgado, seco e naturalmente preparado, conservando todas as propriedades do peixe fresco.


É nutritivo, saboroso, de fácil digestão, rico em minerais e vitaminas, e com colesterol quase zero.


É saudável e totalmente natural. Veja o conteúdo de nutrientes por 100g de parte comestível de bacalhau:


Nutrientes por 100g de Bacalhau
Proteína 38g
Gordura 1g
Cálcio 60mg
Ferro 1,6 mg
Vitamina B:
Tiamina
Riboflavina
Niacina 0,01 mg
0,20 mg
2,4 mg
Porção comestível  85%
Água 40g
Energia Kcal/KJ 160/170

Além disso tudo, o valor nutritivo de 1kg de bacalhau equivale a 3,2 Kg de peixe! Rende mais, podendo alimentar de 6 a 8 pessoas.
O bacalhau é mais nutritivo que o peixe, a carne e o frango. E permite inúmeras variações na cozinha do dia-a-dia, com receitas práticas que não deixam a rotina do feijão com arroz acabar com seu prazer de comer.
Coma mais bacalhau : é gostoso e só faz bem. SÓ É CARO

Os 5 tipos de bacalhau salgado e seco


Do ponto de vista técnico, entende-se por peixe salgado e seco o produto elaborado com peixe limpo, eviscerado, com ou sem cabeça e convenientemente tratado pelo sal ( cloreto de sódio ) , devidamente seco, não podendo conter mais de 40% de umidade para as espécies consideradas gordas, tolerando-se 5% a mais para as espécies consideradas magras.


Dentro destas características, existem 5 tipos diferentes de peixes salgados secos no mercado brasileiro ( que também podem ser vistos em Fotografias ) : Cod Gadus Morhua, Cod Gadus Macrocephalus, Saithe, Ling e Zarbo.


Pela legislação que está sendo aprovada, apenas dois tipos poderão utilizar a designação Bacalhau: o Cod Gadus Morhua, o Legítimo Bacalhau, e o Cod Gadus Macrocephalus, o bacalhau do Pacífico. Os demais deverão receber a designação"pescado salgado seco".


LEGÍTIMO BACALHAU:


O Cod Gadus Morhua é o Legítimo Bacalhau. É pescado no Atlântico Norte e considerado o mais nobre tipo de bacalhau. Tem coloração palha e uniforme quando salgado e seco; quando cozido, desfaz-se em lascas claras e tenras, de sabor inconfundível e sublime. É o bacalhau recomendado em todos os pratos da cozinha internacional.


BACALHAU MACROCEPHALUS :


O COD Gadus Macrocephalus, ou Bacalhau do Pacífico, é muito semelhante em aspecto com o Cod Gadus Morhua. Seu habitat é o Pacífico Norte.


É um peixe claro e tem sido vendido em muitos pontos de venda, devido à semelhança, como sendo Legítimo Porto. Não é fácil diferenciar um do outro: uma das formas é observando bem o rabo e as barbatanas - se tiverem uma espécie de bordado branco nas extremidades, é Macrocephalus. Outra forma é pela coloração: o macro é um peixe bem mais claro (quase branco) que o Legítimo Porto.


O Saithe é um tipo mais escuro e de sabor mais forte. É o tipo mais importado atualmente e é o campeão de vendas no Nordeste brasileiro. É utilizado para bolinhos, tortas, mexidos, saladas e ensopados de bacalhau.


O Ling é bem claro e mais estreito que os demais. Tem um bom corte e é muito apreciado no Brasil. Sua carne é clara, bonita e muito boa para grelhar.


O Zarbo é um peixe pequeno e claro, que se adapta bem ao corte transversal e tem muito boa rentabilidade.


Todos os 5 tipos são classificados em 3 categorias:


Imperial- É a melhor classificação. Significa que o bacalhau está bem cortado, bem escovado e bem curado. O Porto Imperial é exemplo do melhor dos melhores.


Universal - Classificação que identifica o bacalhau que apresenta pequenos defeitos, que não chegam a comprometer sua qualidade, visto que o paladar é o mesmo do Imperial;


Popular - É o bacalhau que apresenta manchas e do qual faltam pequenos pedaços, extirpados pelo arpão na hora da pesca.


É de praxe nas importações de bacalhau que 80% dos peixes sejam classificados como Imperial e 20% como Universal.


O que é o Bacalhau do Porto?
Historicamente, a cidade do Porto foi a primeira a receber e preparar o bacalhau que os pescadores portugueses buscavam nas águas geladas da Terra Nova, Islândia e Groenlândia. Ainda hoje o Porto é a principal cidade culinária do bacalhau.

Por tradição cultural, no Brasil o nome "Porto" passou a identificar o bacalhau de melhor qualidade. Era o bacalhau que vinha da Cidade do Porto, e era comercilizado no porto das capitais do Rio e Salvador.


Usava-se chamar "Porto" apenas o bacalhau tipo Cod Gadus Morhua acima de 3 kg, que quando cortado apresenta grossas lascas, de bela cor e suave textura.


No entanto, exportadores e supermercados também utilizam a denominação "Porto" para o Cod Gadus Macrocephalus, o que confunde o consumidor.


Atualmente, o "Bacalhau Porto" que identificamos no mercado brasileiro, pode ser de origem norueguesa, portuguesa, islandesa, espanhola ou francesa ( principais países exportadores). E pode ser do tipo Cod Gadus Morhua e Cod Gadus Macrocephalus, com peso superior a 3 kg.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PANELAS DÁ-LHE PANELAS

Há algum tempo venho postando sobre a história da gastronomia e receitas , mas todos conhecem a origem da panelas e os tipos que existem no mercado e qual é a melhor ???

Hoje em dia existem vários estudos no mundo sobre materiais utilizados na fabricação de panelas que influenciam, não somente na preparação dos alimentos e pratos, mas também em relação à saúde.

Dá uma olhada em algumas características importantes de cada panela e seus materiais em relação à saúde:


Alumínio
Nas panelas que utilizam este tipo de material existe uma transferência deste elemento durante o cozimento, que depois de ingerido, acumula-se no organismo, por tratar-se de um metal pesado. Com o acúmulo contínuo e durante anos do alumínio no organismo, é sabido que pode causar problemas no sistema nervoso central, podendo até mesmo ser apontado, em alguns casos, como uma das causas do Mal de Alzheimer. O alumínio, por ser um elemento extremamente abundante e barato, além de ser leve e bom condutor de calor, é utilizado largamente na produção de panelas. Porém, estudos revelam que este elemento é prejudicial à saúde.

Uma dica útil: Para limpar panelas feitas com este tipo de material, basta lavar com água e detergente neutro, e nunca polir com esponja de aço, pois, quando feito isto, ocorre a liberação de óxido de alumínio. Para quem deseja “clarear” a panela basta ferver com uma solução de água e ½ limão.

Agora eu te pergunto: qual é a dona de casa que faz este procedimento???, mas se existe um estudo é melhor seguir, pois é só uma questão de mudar os hábitos dentro de casa.

Cobre
As panelas feitas de cobre são as favoritas das doceiras, por serem de um metal com excelente condução e distribuição de calor. Porém, essas panelas não devem ser de cobre puro para a preparação de salgados, pois, neste caso, ocorrem reações químicas com sais e óxidos produzindo toxinas que podem causar problemas renais, alterações osteo-articulares, e até mesmo lesões cerebrais. É muito importante que a panela seja revestida com outro tipo de material como, por exemplo, o aço inox. Pode-se utilizar o “tacho” de puro cobre no preparo de zabaione (tipo de sobremesa a base de ovos), claras em neve e merengues, isto porque o cobre reage quimicamente tornando-se um estabilizante para as claras. Uma dica útil: Lavar somente com água e detergente neutro na parte interior. Já, para lavar a parte exterior, preparar uma pasta de ½ parte de farinha de trigo, ¼ de vinagre e ¼ de água ou limpador apropriado.


Eu aprendi com alguns doceiros e doceiras do interior do Rio de Janeiro e de Minas, usar limão e areia de rio para limpar as panelas , fica um espetáculo.

Barro
A panela feita com este tipo de material é muito apreciada para pratos regionais no Brasil, pois, possuem como característica a excelente retenção do calor, sendo, portanto, muito utilizada para servir pratos que necessitem de calor constante. Porém, deve-se tomar um cuidado muito grande antes de utilizá-la, pois é altamente porosa e passível de ser um foco de contaminação por microorganismos. É necessário prepará-la antes de sua utilização, fazendo uma curagem, ou seja, untar, encher de água e levar ao forno (180 C) por 2 horas no mínimo, esfriar, e repetir a operação.

Uma dica útil: Sempre secá-la muito bem e guardar levemente untada.


Cerâmica
Deve-se tomar muito cuidado com este tipo de panela, pois pode conter cádmio (provoca distúrbios respiratórios como bronquite), níquel (provoca distúrbios neurológicos), e as de baixa qualidade, o óxido de chumbo (provoca, principalmente em crianças, distúrbios no sono, baixa na capacidade mental, e ao depositar-se nos ossos, pode causar envenenamento generalizado), utilizado no processo de vitrificação do produto.

Uma dica útil: Lavar com água e detergente neutro, e secar muito bem.




Ferro
A panela feita com este tipo de material é excelente na condução e retenção de calor, porém, deve-se tomar alguns cuidados. Acredita-se que alimentos preparados neste tipo de panela, ajudem na prevenção de anemia ferropriva, porém, deve-se junto a refeição ingerir alguma fonte de vitamina C (ex. suco de laranja) para que haja a fixação do ferro no organismo.

Uma dica útil: Após a lavagem é importante enxugá-la em seguida, e guardá-la untada, pois a formação da ferrugem no ferro, depois de ingerido, pode causar uma oxidação de gorduras do organismo e obstruir artérias.




Pedra sabão
Este tipo de panela é muito apreciado por reter bem o calor. E sabe-se que ela contribui com alguns elementos importantes na saúde como cálcio, ferro e manganês. Porém, é importante tomar dois cuidados essenciais: o primeiro refere-se a questão da porosidade, tornando a panela não higiênica; e o segundo, é a liberação de níquel. Para evitar essa liberação é necessário fazer uma prevenção untando-a, enchendo-a de água, levando-a ao forno (180 C) por 2 horas, esfriá-la por 1 hora, e repetir a operação. Com isso a panela fica “selada” evitando a transferência do níquel.

Uma dica útil: Lavar com água e detergente neutro e secar bem antes de guardar.





Panela de vidro
Este tipo de panela é o preferido das nutricionistas por não ter porosidade, ser neutra, e não causar dano a saúde. O grande problema é a falta de praticidade, pois só permite cozimento com líquido ou vapor, além de quebrar com facilidade.




Esmaltada
Para este tipo de panela é necessário tomar cuidado com o revestimento interno, que deve estar em perfeito estado para cozinhar. Em geral não suporta “choque térmico” (quente/frio), e por essa razão, costuma ficar com aparência de “craquelado” no lado interno.

Uma dica útil: Nunca passar direto de quente para frio ou vice-versa, isto para não danificar a panela. Lavar somente com água e detergente neutro.




Aço inox
Pelo fato do aço inox não ser um bom condutor de calor, é necessário que haja um fundo triplo (miolo com um bom condutor de calor como o alumínio e o cobre), que retém o calor depois de aquecida. Hoje as melhores indústrias desenvolveram panelas com tripla camada em toda extensão do produto. Existem panelas importadas que chegam a ter até 7 camadas de diversos metais de boa condução de calor, para que haja uma melhor condução e distribuição dele. Este tipo de panela ainda é uma das melhores opções no mercado, com exceção das pessoas com alergia a níquel, pois contém 10% deste elemento em sua composição.

Uma dica útil: Lavar com água e detergente neutro, e para retirar as manchas ferver água com ½ limão ou usar limpador para aço inox.
Minhas preferidas do dia-a-dia...


Antiaderente PTFE (politetrafluoretileno)
Este tipo de panela é muito apreciado por permitir a preparação de pratos com pouca gordura e ser antiaderente. O PTFE trata-se de um polímero plástico que depois de arranhado libera partículas no alimento podendo causar dano a saúde. Existem estudos que relatam que passando dos 250C liberam gás tóxico, o que esta causando muita discussão atualmente. Deve-se ter muito cuidado para não danificar o revestimento e não passar da temperatura limite.

Uma dica útil: Lavar com água e detergente neutro, e nunca utilizar abrasivos ou esponjas abrasivas. Secar e untar levemente antes de guardar.

Agora prestem ateñção nestas panelas a seguir , elas são carissimas, mas acredito que o custo beneficio vale a pena, elas são como uma ferrari, poucos tem mas todos gostariam de ter. E olha que nem estou ganhando para fazer este merchand hein!!!!!!!




A SILIT, tradicional marca alemã, possui uma avançada linha de panelas que utilizam a melhor tecnologia e qualidade, revolucionando assim o mundo da cozinha saudável. Só a SILIT, que tem a qualidade como marca registrada, oferece inovações como o Silargan, Silitan, CeraProtect e E30, materiais que levam praticidade, sabor e saúde na preparação de alimentos e pratos.



SILARGAN
Aço ferromagnético fundido com uma cerâmica de alta tecnologia (esta cerâmica é composta por mais de 30 elementos). Os maiores diferenciais deste tipo de material são em relação á saúde (faz efeito anti-bacteria que evita a proliferação de bactérias no alimento, pois contém na composição íons de prata, elemento utilizado na fabricação de material cirúrgico, sendo ideal para pessoas com baixa imunidade como idosos, bebês, crianças e convalescentes; além de evitar a transferência de elementos nocivos, pois é neutro e sem porosidade); ser extremamente resistente a cortes e arranhões; permitir qualquer tipo de preparação, com altíssima performance (não altera o sabor dos alimentos, e por ser excelente condutor de calor, proporciona cozimento rápido), como cozinhar, grelhar, fritar, refogar, assar e vapor; ser ideal para pessoas alérgicas, pois é livre de níquel; além de aceitar todos os tipos de fogões (a gás, vitrocerâmico, indução e elétrico).


CeraProtect
Revestimento mineral antiaderente, composto de grânulos de minério, completamente atóxico, que suporta até 400º C, e com característica anti-risco, sendo, portanto, mais durável que uma panela anti-aderente comum. Além disso, é um excelente condutor de calor, permitindo preparar com maior rapidez alimentos com pouca ou nenhuma gordura.


SILITAN
Revestimento antiaderente, que permite o preparo de alimentos com óleo reduzido e tem 3 anos de garantia. As frigideiras têm 3 camadas antiaderentes.


E30
Revolucionário material usado nas panelas da linha Vision da SILIT, que são dotadas de um sistema inovador de cozimento para várias funções como a vapor, ensopados, refogados e pressão culinária asiática. O E30 é a combinação de aço ferromagnetico com cerâmica de alta tecnologia. Por ser mais “dura” que o aço, a cerâmica é a prova de arranhões e não abrasiva, tornando-se assim mais durável. O E30 não contém nenhuma substância nociva a saúde e é livre de níquel, devido a sua superfície ultra polida. É anti-bactéria, higiênico e não altera o sabor dos alimentos. Robusto e durável o E30 dá 30 anos de garantia, é compatível com todo tipo de fogão, inclusive de indução, além de poder ser empilhável, o que economiza espaço na hora de guardar as panelas no armário.



Obs.: NÃO SE DEVE GUARDAR ALIMENTOS DENTRO DA GELADEIRA NA PRÓPRIA PANELA, com exceção nas de vidro (depois de esfriar) e as que utilizam Silargan (material exclusivo da marca alemã SILIT).

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

LEITE CONDENSADO

Sabe aqueles dias incontroláveis de querer comer um doce???

Quem nunca chegou em casa e não abriu uma lata de leite condensado e simplismente caiu matando???
Pois é, hoje foi o meu dia... cheguei em casa com uma vontade louca de comer um doce e nada melhor que uma boa lata de leite condensado para saciar a vontade, aí não deu outra, vou deixar todo mundo com água na boca ..


O Leite Condensado surgiu com as experiências do francês Nicolas Appert (1820), na esterilização e conservação de alimentos em embalagens herméticas, e mais tarde com o empreendedor norte-americano Gail Borden, que tentando desidratar o leite de vaca comum, descobriu que, antes de transformar-se em leite em pó, o produto se tranformava em leite condensado.


A invenção de Borden, patenteada em 1856, só foi valorizada quando estourou a Guerra Civil Americana, quatro anos depois. Transportando leite em pó e leite condensado para as tropas - e depois colocando esses produtos no mercado - Gail Borden conseguiu notável sucesso para o produto.


No Brasil antes de ser fabricado no próprio país, o leite condensado era importado.Já em 1871, o Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial da Corte e da Província do Rio de Janeiro - Almanak Laemmert, em seu capítulo sobre Armazéns de Conservas Alimentares, anunciava a venda do produto na loja da Viúva Henry, na rua dos Ourives, 58 (atual rua Miguel Couto). E, em 1876, o estado da Bahia já conhecia o leite condensado em latas, como se pode verificar pela sua ocorrência na lista de tarifas de fretes da Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco.

O nome de Nestlé, se apresenta, no Brasil, nesse anúncio da Gazeta da Tarde do Rio de Janeiro, em 8 de maio de 1885, ao ser anunciado o “Leite Condensado Marca Barbacena. Preparado pelo Sr. Henrique Nestlé, o afamado auctor da Farinha Láctea”. Era vendido no Depósito da Fabrica, em caixas, com 45 latas, por 27 mil-réis (valores da época).

Em 1888, o Jornal do Comércio do Rio de Janeiro, anuncia o "leite condensado suisso", à venda por 600 réis a lata, na Travessa de São Francisco de Paula, 22a.

Em São Paulo, o produto faz, um pouco depois, sua aparição na capítal em reclames publicitários, como este de 22 de janeiro de 1890, no periódico O Estado de São Paulo, ao nos informar que era fornecido "a varejo e em grosso" pela Drogaria São Paulo, na rua São Bento.

A empresa suiça Nestlé, a maior produtora de leite condensado no Brasil, iniciou suas atividades na fabricação do produto em 1921, na cidade de Araras em São Paulo. No entanto, sua fabricação em data anterior, por empresas brasileiras, já é registrada, por exemplo, no Boletim de Ministério da Agricultura, do Serviço de Informação Agrícola de 1925, e se refere a existência da Fábrica Ararense, em São Paulo, que em 1914, já fabricava o leite condensado.


O leite condensado comercial possui uma alta adição de açúcar, e além do leite integral, pode ser preparado com a adição de leite em pó integral e lactose. Mas existem variedades in natura como o leite evaporado que não contém açúcar.

No Brasil, o leite condensado é o ingrediente principal do popular Brigadeiro e do Pudim de Leite Condensado.


LEITE CONDENSADO CASEIRO
Ingredientes
- ½ xícara (chá) de água quente
- 2 xícaras (chá) de leite em pó
- 1 xícara (chá) de açúcar cristal

Modo de preparo
Num liquidificador coloque água quente, leite em pó e açúcar cristal. Bata por 3 minutos até ficar com a consistência de leite condensado. Transfira para um recipiente e espere esfriar.

Obs: a mistura vai ficar mais encorpada conforme for esfriando.

Para sua Informação
 
O Leite Moça é uma das marcas mais queridas e apreciadas pelos consumidores de todo Brasil. Presente na maioria dos lares, o produto virou sinônimo de categoria e sua marca tornou-se uma das mais fortes entre os produtos alimentícios no Brasil. É a marca que mais investe em marketing e comunicação na categoria de leite condensado, sendo também o que mais inova e difunde os diversos e deliciosos usos do produto.




terça-feira, 16 de novembro de 2010

NOSSA PANELA BRASIL

Nestes últimos 5 dias venho falando sobre cada região do nosso grande Brasil , é apenas um aperitivo para o que vai  vir daqui pra frente.

O sonho de divulgar a gastronomia por todos os cantos do país  me motivou a construir uma cozinha móvel, utilizando minha experiência acumulada ao longo de mais de 15 anos de profissão e aliada a muita diversão, humor, informação e cultura gastronômica, tudo isso, junto e misturado, assim nasce o NOSSA PANELA BRASIL um jeito novo e diferente de levar a gastronomia nacional e internacional até você, quando digo NOSSA  por que esta panela não é só minha é de todos aqueles que acreditam que juntos podemos fazer um mundo melhor.

Você escolhe o tema, o cardápio das aulas e nós executamos. As aulas têm duração mínima de 2 horas sempre com a degustação do prato tema ao final da aula.

Nossa cozinha pode chegar a condomínios, escolas, clubes, praças, festivais gastronômicos, empresas e reuniões em geral.

Acompanhe aqui nossa jornada por aí a fora, aprenda um pouco sobre o nosso mundo, tenho certeza de que você irá gostar.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

ESCONDIDINHO DE CARNE SECA- CULINÁRIA DA REGIÃO NORDESTE

A culinária nordestina é variada, refletindo, quase sempre, as condições econômicas e produtivas das diversas paisagens geoeconômicas dessa região. Frutos do mar e peixes são bastante utilizados na culinária do litoral, enquanto, no sertão, predominam receitas que utilizam a carne e derivados do gado bovino, caprino e ovino. Ainda assim, há várias diferenças regionais, tanto na variedade de pratos quanto em sua forma de preparo


A Culinária do Nordeste do Brasil


A culinária nordestina é fortemente influenciada pela suas condições geográficas e econômicas ao longo da história, assim como pela antiga mistura das culturas portuguesa, indígena e africana, iniciada ainda no século XVI. As comidas quase sempre têm como ingredientes produtos vegetais, muitas vezes cultivados pelos índios desde muito antes da colonização portuguesa, carnes de gado bovino e caprino, peixes e frutos do mar, variando bastante de região para região, de acordo com suas características peculiares.


Pratos característicos da Região Nordeste incluem a tapioca, o vatapá, a moqueca (ambos com frutos do mar e azeite-de-dendê), o baião de dois (feito de arroz e feijão, com diversas variedades, geralmente incluindo também carne seca, queijo coalho, manteiga da terra ou nata), o acarajé (um bolinho de feijões brancos e cebola fritado no azeite de dendê recheado com camarões, pimenta vermelha, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional como patrimônio imaterial em 2004), o mugunzá (feito de feijão e milho, sendo doce em algumas áreas e, em outras, salgado, com lingüiça), caruru (quiabo e castanhas de caju, camarões, pimenta e alho), iguaria de origem indígena adaptado pelos escravos nos engenhos e servido aos orixás e o sarapatel.


Outras comidas tradicionais são a farofa, a paçoca, a canjica, pamonha, a carne-de-sol, a rapadura, a buchada de bode, o queijo coalho, o siquilho, o alfinim, a panelada, a maria-isabel, o carneiro cozido e a galinha à cabidela.

Um bolo originário de Pernambuco, mas que posteriormente espalhou-se pelo país é o bolo de rolo, feito com farinha de trigo e recheado . No Maranhão, desenvolveu-se o cuxá com base em uma erva africana, a vinagreira, recebe ainda o caruru e a língua-de-vaca, outra erva.


A influência africana se estende principalmente pela costa de Pernambuco à Bahia. No restante da costa e no interior, há menos influência da culinária africana. Na costa, são comuns os mariscos, e, em toda a região, as frutas tropicais. As mais conhecidas são as mangas, mamões, goiabas, laranjas, maracujás, abacaxis, fruta-do-conde, e cajus (a fruta e a castanha), mas são muito consumidas também frutas menos frequentes, como o cajá, a seriguela, a cajarana, a pitomba e o buriti. O pequi é também comum em algumas partes do Nordeste, como no sul do Ceará, e é usado em comidas regionais. Diversas variedades de doce são comumente produzidas a partir dessas frutas tropicais, assim como mousses e bolos.


ESCONDIDINHO DE CARNE SECA


(Escondidinho é um prato bastante popular nos estados brasileiros do Nordeste (de origem em Pernambuco) e posteriormente também apreciado em Minas Gerais e restante do Brasil.)


Ingredientes

1 ½ kg de Aimpim

450 g de Carne seca dessalgada cozida e desfiada

600 ml de leite

Noz moscada ralada a gosto

400 g de cebola roxa picada

5 dentes de alho picado

1 maço de cheiro verde salsa e cebolinha

600 g de requeijão

450 g de creme de leite fresco

450 g de queijo de coalho ralado
200 ml de leite coco

150 g de manteiga

Sal a gosto



Modo de preparo

1º - Numa panela em fogo médio com bastante água cozinhe o aimpim até ficar bem macio ( +/- 25 minutos, escorra e retire a fibra do centro (fiapo).



2º - Num processador processe o aimpim juntamente com leite de coco, o leite , o creme de leite fresco e tempere com noz moscada ralada e sal a gosto.


Dica: se o processador for pequeno divida os ingredientes.



3º - Numa panela em fogo médio , derreta a manteiga e refogue a cebola e o alho picado por aproximadamente 8 minutos mexendo sempre para não queimar o alho, junte a carne seca e o cheiro verde, misture muito bem. Reserve.


4º - Num refratário untado faça uma camada do purê de aimpim , seguido do refogado de carne seca , cubra com requeijão e faça a ultima camada de purê de aimpim, polvilhe queijo coalho ralado e leve ao forno pré-aquecido a 200ºC por 15 a 20 minutos.


RENDIMENTO: 8 PORÇÕES.


Informações sobre o prato



Sobre a carne de sol


1. A carne-de-sol, denominada também de carne-de-sertão, carne-do-ceará, carne serenada, carne-de-viagem, carne-mole, carne-do-vento, cacina ou carne acacinada.



2. É um método de conservar alimentos de origem animal, salgando e secando ao sol peças de carne, em geral equina e por extensão, o nome do alimento preparado deste modo.



3. É, normalmente, confundido com carne seca. Apesar de possuírem processos parecidos há uma grande diferença no sabor. A carne-de-sol é ligeiramente salgada e depois colocada para secar em local coberto e ventilado. O processo de secagem é rápido e o interior da carne fica úmido e macio. Já a carne seca leva mais sal e é empilhada em locais secos para sua desidratação. Após a secagem da carne ela é estendida em varal ao sol para completar sua desidratação. A carne seca é bem mais salgada se comparada com a carne-de-sol.



4. Outro processo de desidratação bem conhecido é o charque, típico da região sul do Brasil. O processo é bem parecido com o da carne seca. O diferencial é que leva mais sal.


5. Segundo o SIC (Serviço de Informação da Carne), o preparo da carne de sol exige um clima bastante seco, o que faz com que a secagem seja rápida. Com isso, uma casca é formada por fora e a parte de dentro é conservada mais úmida e macia. A carne é salgada e colocada em uma “gaiola” especial, tendo assim uma proteção contra as moscas e outros insetos. Em um dia já é possível obter o resultado final.


6. Por causa do clima, a carne de sol é de difícil preparo na região sul do Brasil. O que temos por aqui é o charque, que é preparado em galpões, não tendo contato direto com o sol, e que leva uma quantidade bem maior de sal. O charque demora também mais tempo para ficar pronto e tem uma durabilidade maior. Acho que o escondidinho feito de charque fica muito diferente daquele tradicionalmente servido no nordeste. Portanto, na receita que apresento abaixo uso uma carne de segunda que traz um sabor mais próximo do verdadeiro quitute.


Sobre a Mandioca
1. Mandioca é o nome pelo qual é conhecida a espécie comestível e mais largamente difundida do gênero Manihot, composto por diversas variedades de raízes comestíveis.


2. O nome dado ao arbusto da manihot é maniva. Trata-se de um arbusto que teria tido sua origem mais remota no oeste do Brasil (sudoeste da Amazônia) e que, antes da chegada dos europeus à América, já estaria disseminado, como cultivo alimentar, até à Mesoamérica (Guatemala, México). Espalhada para diversas partes do mundo, tem hoje a Nigéria como seu maior produtor.


3. No Brasil possui muitos sinônimos, usados em diferentes regiões, tais como aipi, aipim, castelinha, macaxeira, mandioca-doce, mandioca-mansa, maniva, maniveira, pão-de-pobre, e variedades como aiapuã e caiabana, ou nomes que designam apenas a raiz, como caarina.


4. Câmara Cascudo acrescenta que o nome mandioca advém de Mani + oca, significando casa de Mani. É, segundo este autor, um mito tupi, recontado em obras posteriores como Lendas dos Índios do Brasil, de Herbert Baldus (1946), e Antologia de Lendas dos Índios Brasileiros, de Alberto da Costa e Silva (1956). A lenda de Mani foi registrada em 1876, por Couto de Magalhães. Em domínio público, este foi o registro do folclorista:


LENDA DA MANDIOCA
"Em tempos idos, apareceu grávida a filha dum chefe selvagem, que residia nas imediações do lugar em que está hoje a cidade Santarém. O chefe quis punir no autor da desonra de sua filha a ofensa que sofrera seu orgulho e, para saber quem ele era, empregou debalde rogos, ameaças e por fim castigos severos. Tanto diante dos rogos como diante dos castigos a moça permaneceu inflexível, dizendo que nunca tinha tido relação com homem algum. O chefe tinha deliberado matá-la, quando lhe apareceu em sonho um homem branco que lhe disse que não matasse a moça, porque ela efetivamente era inocente, e não tinha tido relação com homem. Passados os nove meses, ela deu à luz uma menina lindíssima e branca, causando este último fato a surpresa não só da tribo como das nações vizinhas, que vieram visitar a criança, para ver aquela nova e desconhecida raça. A criança, que teve o nome de Mani e que andava e falava precocemente, morreu ao cabo de um ano, sem ter adoecido e sem dar mostras de dor. Foi ela enterrada dentro da própria casa, descobrindo-se e regando-se diariamente a sepultura, segundo o costume do povo. Ao cabo de algum tempo, brotou da cova uma planta que, por ser inteiramente desconhecida, deixaram de arrancar. Cresceu, floresceu e deu frutos. Os pássaros que comeram os frutos se embriagaram, e este fenômeno, desconhecido dos índios, aumentou-lhes a superstição pela planta. A terra afinal fendeu-se, cavaram-na e julgaram reconhecer no fruto que encontraram o corpo de Mani. Comeram-no e assim aprenderam a usar da mandioca."