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A gastronomia na visão de um chefe de cozinha mergulhado diariamente no mundo dos sabores!

sábado, 25 de setembro de 2010

MARATONA EM COPACABACANA - CAPÍTULO I - RESTAURANTE AMIR


Praia de Copacabana

Esta semana fui convidado a conhecer alguns restaurantes em Copacabana, mas precisamente no Polo Lido. A princípio íamos em 6 restaurantes, eu disse ÍAMOS, e tudo num dia só. Acho que a assessoria versátil quis me insultar, acha que sou gordo, olha tá certo que estou um pouquinho fora do meu peso, agora me chamar de glutão é uma ofensa (hummm! Sabe que eu gostei!) acho que vou sim... enfrentando uma outra maratona do trânsito no Rio de Janeiro (galera tão pior quanto o de São Paulo, só que com um ponto positivo, aqui se ficarmos no trânsito, vemos o mar, oh!!! que delícia...).


Copacabana Antiga
"A culinária libanesa é um conjunto de pratos e costumes culinários dos habitantes do Líbano. Esta cozinha é extraordinariamente diversa e possui especialidades próprias e adaptadas dos diferentes países ao seu redor. Com alimentos frescos e saborosos, os libaneses adaptaram o melhor da cozinha turca e da árabe, adereçando-lhe com um ar da francesa".
Chefe Nicola


Chegando em Copacabana fomos direto ao Restaurante "AMIR" do chef Nicola, caramba! Juro por Deus, não queria comer nada, juro! Era só para um bate-papo, ver como era o chefe, se ele era bacana, se tinha uma boa culinária. 
Sentamos numa mesinha na rua e eis que, ele me mostrou aquela churrasqueira vertical para fazer churrasco grego (argh!! em São Paulo eu vi muito nas ruas e nunca tive coragem de comer).

O  que eu posso fazeeerrr se a minha tarefa é conhecer o chefe, saber se ele tem perfil para televisão, se ele tem uma boa culinária e EXPERIMENTAR seu cardápio, não necessáriamente nesta mesma ordem.

"A cozinha tradicional do Líbano combina a abundância de frutas e verduras frescas. A base dos pratos é, somente, o emprego de cereais e legumes, podendo-se repetir em muitos pratos os mesmos ingredientes, mas com distintas formas de preparação. Se empregam iogurtes, queijos, pepinos, beringelas, ervilhas, nozes, tomates e sésamo em todas as suas formas: semente, em pasta ou em azeite."



Então tá, vamos experimentar o churrasco grego, que aqui eles chamam de "shawarma", hummm!!! hummmmm!!! ( boca cheia) hummmmmmm!!!! bom né? muito bom mesmo! nossa como é bom isso aqui! O chefe logo tratou de trazer outro, caramba! e eu que não ia comer nada... até por que a nossa próxima visita seria a Churrascaria Palace e eu fiquei afinzão de comer Carrrrrne!


"Emprega-se também azeites vegetais, entre eles o azeite de oliva para fritar alguns alimentos, sendo frequente o emprego de manteigas (smen)."
 
Quando falei Argh!!!! lá em cima, não é que sou contra o churrasco grego e sim por que o que via em São Paulo era um puro descaso com a Higene, por mais que cheirasse bem e quisesse experimentar, eu não tinha a coragem de pedir por medo de passar mal.

GLUTÃO
Bom, mais fui desvirginado nesta visita, como comi aquele churrasco grego! como é bom.! Credo como sou grosso! nem falei do chefe, tá bom o chefe é legal, muito legal, animado, saídinho, bem a nossa cara, mas a sua comida é melhor ainda. E vocês pensam que ficamos só no churrasco grego? nananinanão! rolou esfiha, kibe, doces arábes, ufa!! e vocês acham que eu tinha coragem de ir a outro lugar? siiiiiiiimmmmmm eu fui!!!  mas isto já é outra história.



SHAWARMA ( CHURRASCO GREGO)
Ah! outra coisa, depois que sair de lá e quiser se divertir, basta pular para a boite que tem do lado, agora juro! eu juro pela minha sogra mortinha que não fui não! rsrsrsrs...

conheçam mais sobre este restaurante, tenho certeza de que vocês irão gostar.




 Um pouco Mais do Amir

O restaurante Amir era antes conhecido com o nome de Canadian Shop, uma Deli que aos poucos foi virando restaurante. Cada cliente vinha, escolhia os frios, as pastas, os pães e o vinho, naquela época só existiam duas mesinhas. Aos poucos a paixão do proprietário pela cozinha libanesa fez surgir kibes, esfihas e famosos pratos do dia, como arroz com cordeiro, berinjela recheada, enfim, cada dia um prato diferente.  A ampliação do  cardápio fez crescer o número de frequentadores e com isto a necessidade de mais uma mesa, e outra, e outra, até que foi rebatizado com nome de AMIR. 
 

Culinárias Tipicas do Líbano  
                                                                                                                                                                            Tabbouli é muito reconhecido, o mezze acopanhado por arak que é a bebida nacional libanesa. O mezze é servido, geralmente, sem talheres, já que o pão árabe tradicional, achatado e redondo, faz as funções de garfo e colher.
Outras especialidades recomendáveis são o kibe, almôndegas feitas de carne com cebola e pinhas; o kafta, cordeiro assado ao carvão e o conhecido tabbouli, salada com folhas de hortelã e de salsa.

O hommus - um purê de grão-de-bico e pasta de ervilhas - e o baba ghanoush, pasta de sésamo, limão e alho. O kebbah cru - carne de cordeiro misturada com trigo moído com cebola, hortelã, pimenta e sal - é também um dos pratos típicos, assim como a shawarma.


O prato nacional do Líbano é o kibbeh e consta de uma mistura de carne de cordeiro muito bem picada e acompanahda de trigo bulgur. Este prato pode ser comido cru, assado ou frito.
Uma comida normal pode incluir alguns mezzes, aperitivos como uma empada de espinafre, queijo curado, salsa, pizza com zataar e folhas de parreira recheadas. Pode ser seguido por um prato principal de carne (geralmente de cordeiro) ou mesmo peixe, com frequência acompanhados por arroz e frutos secos, junto com o tabbouli ou fattoush e finalmente se fecha com uma sobremesa.

Garrafa de Arak Rayan, o café árabe, é uma bebida muito apreciada geralmente pelos habitantes do Líbano. Se descrevermos como bebidas os refrescos, podemos destacar o jellab, uma bebida preparada com uva passa e servida com pinhas; o ayran, a base de iogurte (de origem turca).

A gastronomia libanesa possui também a elaboração de vinhos: especialmente o Châteaux Kefraya, o Ksara e o Musar. Entre as bebidas alcoólicas, a mais tradicional é o arak, que se bebe com água e gelo.

 





























MARATONA EM COPACABACANA - CAPÍTULO I - RESTAURANTE AMIR


Praia de Copacabana

Esta semana fui convidado a conhecer alguns restaurantes em Copacabana, mas precisamente no Polo Lido. A princípio íamos em 6 restaurantes, eu disse ÍAMOS, e tudo num dia só. Acho que a assessoria versátil quis me insultar, acha que sou gordo, olha tá certo que estou um pouquinho fora do meu peso, agora me chamar de glutão é uma ofensa (hummm! Sabe que eu gostei!) acho que vou sim... enfrentando uma outra maratona do trânsito no Rio de Janeiro (galera tão pior quanto o de São Paulo, só que com um ponto positivo, aqui se ficarmos no trânsito, vemos o mar, oh!!! que delícia...).


Copacabana Antiga
"A culinária libanesa é um conjunto de pratos e costumes culinários dos habitantes do Líbano. Esta cozinha é extraordinariamente diversa e possui especialidades próprias e adaptadas dos diferentes países ao seu redor. Com alimentos frescos e saborosos, os libaneses adaptaram o melhor da cozinha turca e da árabe, adereçando-lhe com um ar da francesa".
Chefe Nicola


Chegando em Copacabana fomos direto ao Restaurante "AMIR" do chef Nicola, caramba! Juro por Deus, não queria comer nada, juro! Era só para um bate-papo, ver como era o chefe, se ele era bacana, se tinha uma boa culinária. 
Sentamos numa mesinha na rua e eis que, ele me mostrou aquela churrasqueira vertical para fazer churrasco grego (argh!! em São Paulo eu vi muito nas ruas e nunca tive coragem de comer).

O  que eu posso fazeeerrr se a minha tarefa é conhecer o chefe, saber se ele tem perfil para televisão, se ele tem uma boa culinária e EXPERIMENTAR seu cardápio, não necessáriamente nesta mesma ordem.

"A cozinha tradicional do Líbano combina a abundância de frutas e verduras frescas. A base dos pratos é, somente, o emprego de cereais e legumes, podendo-se repetir em muitos pratos os mesmos ingredientes, mas com distintas formas de preparação. Se empregam iogurtes, queijos, pepinos, beringelas, ervilhas, nozes, tomates e sésamo em todas as suas formas: semente, em pasta ou em azeite."



Então tá, vamos experimentar o churrasco grego, que aqui eles chamam de "shawarma", hummm!!! hummmmm!!! ( boca cheia) hummmmmmm!!!! bom né? muito bom mesmo! nossa como é bom isso aqui! O chefe logo tratou de trazer outro, caramba! e eu que não ia comer nada... até por que a nossa próxima visita seria a Churrascaria Palace e eu fiquei afinzão de comer Carrrrrne!


"Emprega-se também azeites vegetais, entre eles o azeite de oliva para fritar alguns alimentos, sendo frequente o emprego de manteigas (smen)."
 
Quando falei Argh!!!! lá em cima, não é que sou contra o churrasco grego e sim por que o que via em São Paulo era um puro descaso com a Higene, por mais que cheirasse bem e quisesse experimentar, eu não tinha a coragem de pedir por medo de passar mal.

GLUTÃO
Bom, mais fui desvirginado nesta visita, como comi aquele churrasco grego! como é bom.! Credo como sou grosso! nem falei do chefe, tá bom o chefe é legal, muito legal, animado, saídinho, bem a nossa cara, mas a sua comida é melhor ainda. E vocês pensam que ficamos só no churrasco grego? nananinanão! rolou esfiha, kibe, doces arábes, ufa!! e vocês acham que eu tinha coragem de ir a outro lugar? siiiiiiiimmmmmm eu fui!!!  mas isto já é outra história.



SHAWARMA ( CHURRASCO GREGO)
Ah! outra coisa, depois que sair de lá e quiser se divertir, basta pular para a boite que tem do lado, agora juro! eu juro pela minha sogra mortinha que não fui não! rsrsrsrs...

conheçam mais sobre este restaurante, tenho certeza de que vocês irão gostar.




 Um pouco Mais do Amir

O restaurante Amir era antes conhecido com o nome de Canadian Shop, uma Deli que aos poucos foi virando restaurante. Cada cliente vinha, escolhia os frios, as pastas, os pães e o vinho, naquela época só existiam duas mesinhas. Aos poucos a paixão do proprietário pela cozinha libanesa fez surgir kibes, esfihas e famosos pratos do dia, como arroz com cordeiro, berinjela recheada, enfim, cada dia um prato diferente.  A ampliação do  cardápio fez crescer o número de frequentadores e com isto a necessidade de mais uma mesa, e outra, e outra, até que foi rebatizado com nome de AMIR. 
 

Culinárias Tipicas do Líbano  
                                                                                                                                                                            Tabbouli é muito reconhecido, o mezze acopanhado por arak que é a bebida nacional libanesa. O mezze é servido, geralmente, sem talheres, já que o pão árabe tradicional, achatado e redondo, faz as funções de garfo e colher.
Outras especialidades recomendáveis são o kibe, almôndegas feitas de carne com cebola e pinhas; o kafta, cordeiro assado ao carvão e o conhecido tabbouli, salada com folhas de hortelã e de salsa.

O hommus - um purê de grão-de-bico e pasta de ervilhas - e o baba ghanoush, pasta de sésamo, limão e alho. O kebbah cru - carne de cordeiro misturada com trigo moído com cebola, hortelã, pimenta e sal - é também um dos pratos típicos, assim como a shawarma.


O prato nacional do Líbano é o kibbeh e consta de uma mistura de carne de cordeiro muito bem picada e acompanahda de trigo bulgur. Este prato pode ser comido cru, assado ou frito.
Uma comida normal pode incluir alguns mezzes, aperitivos como uma empada de espinafre, queijo curado, salsa, pizza com zataar e folhas de parreira recheadas. Pode ser seguido por um prato principal de carne (geralmente de cordeiro) ou mesmo peixe, com frequência acompanhados por arroz e frutos secos, junto com o tabbouli ou fattoush e finalmente se fecha com uma sobremesa.

Garrafa de Arak Rayan, o café árabe, é uma bebida muito apreciada geralmente pelos habitantes do Líbano. Se descrevermos como bebidas os refrescos, podemos destacar o jellab, uma bebida preparada com uva passa e servida com pinhas; o ayran, a base de iogurte (de origem turca).

A gastronomia libanesa possui também a elaboração de vinhos: especialmente o Châteaux Kefraya, o Ksara e o Musar. Entre as bebidas alcoólicas, a mais tradicional é o arak, que se bebe com água e gelo.

 





























sexta-feira, 24 de setembro de 2010

PALESTRA NO ROTARY CLUB IPANEMA

Há um mês fui convidado por um Rotaryano, mas precisamente pelo meu amigo Robert que é do Rotary Club Ipanema, para ministrar uma palestra sobre gastronomia e ontem à noite pude atender ao gentil convite. Achei louvável esta iniciativa de levar profissionais de diversas área para falar sobre suas profissões. Na verdade era para ser uma palestra de apenas 20 minutos, mas eu pergunto a vocês: Dá pra falar de Gastronomia em 20 minutos???
pois é não deu não... perdi a noção do tempo... e ficamos ...ficamos..., fazer o quê? , mas o nosso tema é apaixonante e instigante.
Falei um pouco sobre o rumo que está tomando a nossa profissão e o cuidado que devemos ter daqui pra frente a fim de evitar a banalização da profissão.

Muitos dos que estavam prestigiando a palestra interagiram bastante e fizeram diversas perguntas em relação ao tema, na palestra havia advogados, médicos, donos de restaurantes, alunos de gastronomia, donas de casa e uma fanática do site "PEIXE URBANO" (Credo o que é isso! fiquei com medo dela, espero que ela não influêncie minha esposa!) e confesso que consegui ver brilho nos olhos de cada um. Bom!  para quem me conhece sabe que sou um pouco expansivo e que falo alguns palavrõezinhos ("ki é gente, sou normal!"), mas atire a primeira pedra quem não fala. Pessoal a minha essência é esta e aqui peço desculpas se falei demais.


Entre as muitas perguntas feitas, uma chamou minha atenção e me fez refletir durante o caminho para casa: Por que na mesa dos restaurantes o RIM DE BOI está sumindo???  A pergunta vinda de um senhor que acredito ser apaixonado por esta iguaria foi incisiva, mas concordo, realmente aqui no Brasil não a vejo nos cardápios de restaurante e nem tão pouco na mesa das famílias brasileiras, (pelo menos das capitais) mas por que será???
Alguém tem a resposta para esta pergunta? será que é só com esta iguaria que isto acontece??








Bom minha gente, durante minha compras rotineiras de ingredientes nunca vi exposto naquelas tabelas de preços dos açougues os itens: rins de boi, bofe, testículos e etc... não se diz que tudo do boi se aproveita? será mesmo que atualmente se aproveita tudo do boi?

 Será que esta nova geração aprova estas iguarias e por que até eu estou tratando estes itens como iguaria???
Tá vendo minha gente quantos questionamentos!?... Vou hoje mesmo num açougue perguntar se eles vendem rins de boi e se tiver vou comprar e fazer, agora, prová-lo hummmm!!!!! será?? Acho que vou dar pra minha filha e falar para ela que é brigadeiro, rsrsrsrsrs...Brincadeirinha... é claro que já comi rim de boi, confesso que uma única vez e só, como dizemos PONTO. 

Vou pesquisar mais sobre este costume que está acabando. Lembro que na França e acredito que em toda a Europa é costume comer estes pertences, mas Brasileiro é um bicho besta, por que o bonito mesmo é comer filé mignom! não é mesmo? É chique bem!!

Bom, estou postando uma receita que não é minha, irei testar e se ficar bom eu falo, e se achar que devo fazer alguma alteração e incrementar,  pode ter certeza de que farei. Em seguida a postarei novamente com as alterações.
 Vamos minha gente! criem coragem e façam também, talvez vocês descubram que o rim de boi não é nenhum bicho de sete cabeças.




RIM DE BOI

Ingredientes
2 unidades de rim bovino
1 cebola picada

2 dentes de alho picados

1 copo tipo americano de vinho branco

1 colher (sopa) de alecrim picado grosseiramente

2 colheres (sopa) de vinagre de maçã

sal e pimenta do reino a gosto


Modo de Preparo

1º - Apare, corte os rins pela metade, retire os tubos brancos e deixe de molho em água salgada por uma hora. Depois de preparado desta forma, use em qualquer receita de rim de sua preferência.


2º - Corte os rins em meias-luas (ou seja, corte os gomos do rim em fatias de meio centímetro de espessura). Coloque numa travessa e misture o vinagre, sal e pimenta. Deixe curtir uns 10 minutos. Fica esbranquiçado, não se assuste.

3º - Numa panela larga, refogue a cebola e o alho em um pouco de azeite até dourar. Junte o rim e continue refogando até parar de soltar água. Acrescente o vinho, abaixe o fogo e deixe cozinhar, mexendo de vez em quando, até diminuir o líquido à metade. Ponha o alecrim e deixe por mais alguns minutos, até que sobre um caldo grosso no fundo (cuidado para não secar demais).


PALESTRA NO ROTARY CLUB IPANEMA

Há um mês fui convidado por um Rotaryano, mas precisamente pelo meu amigo Robert que é do Rotary Club Ipanema, para ministrar uma palestra sobre gastronomia e ontem à noite pude atender ao gentil convite. Achei louvável esta iniciativa de levar profissionais de diversas área para falar sobre suas profissões. Na verdade era para ser uma palestra de apenas 20 minutos, mas eu pergunto a vocês: Dá pra falar de Gastronomia em 20 minutos???
pois é não deu não... perdi a noção do tempo... e ficamos ...ficamos..., fazer o quê? , mas o nosso tema é apaixonante e instigante.
Falei um pouco sobre o rumo que está tomando a nossa profissão e o cuidado que devemos ter daqui pra frente a fim de evitar a banalização da profissão.

Muitos dos que estavam prestigiando a palestra interagiram bastante e fizeram diversas perguntas em relação ao tema, na palestra havia advogados, médicos, donos de restaurantes, alunos de gastronomia, donas de casa e uma fanática do site "PEIXE URBANO" (Credo o que é isso! fiquei com medo dela, espero que ela não influêncie minha esposa!) e confesso que consegui ver brilho nos olhos de cada um. Bom!  para quem me conhece sabe que sou um pouco expansivo e que falo alguns palavrõezinhos ("ki é gente, sou normal!"), mas atire a primeira pedra quem não fala. Pessoal a minha essência é esta e aqui peço desculpas se falei demais.


Entre as muitas perguntas feitas, uma chamou minha atenção e me fez refletir durante o caminho para casa: Por que na mesa dos restaurantes o RIM DE BOI está sumindo???  A pergunta vinda de um senhor que acredito ser apaixonado por esta iguaria foi incisiva, mas concordo, realmente aqui no Brasil não a vejo nos cardápios de restaurante e nem tão pouco na mesa das famílias brasileiras, (pelo menos das capitais) mas por que será???
Alguém tem a resposta para esta pergunta? será que é só com esta iguaria que isto acontece??








Bom minha gente, durante minha compras rotineiras de ingredientes nunca vi exposto naquelas tabelas de preços dos açougues os itens: rins de boi, bofe, testículos e etc... não se diz que tudo do boi se aproveita? será mesmo que atualmente se aproveita tudo do boi?

 Será que esta nova geração aprova estas iguarias e por que até eu estou tratando estes itens como iguaria???
Tá vendo minha gente quantos questionamentos!?... Vou hoje mesmo num açougue perguntar se eles vendem rins de boi e se tiver vou comprar e fazer, agora, prová-lo hummmm!!!!! será?? Acho que vou dar pra minha filha e falar para ela que é brigadeiro, rsrsrsrsrs...Brincadeirinha... é claro que já comi rim de boi, confesso que uma única vez e só, como dizemos PONTO. 

Vou pesquisar mais sobre este costume que está acabando. Lembro que na França e acredito que em toda a Europa é costume comer estes pertences, mas Brasileiro é um bicho besta, por que o bonito mesmo é comer filé mignom! não é mesmo? É chique bem!!

Bom, estou postando uma receita que não é minha, irei testar e se ficar bom eu falo, e se achar que devo fazer alguma alteração e incrementar,  pode ter certeza de que farei. Em seguida a postarei novamente com as alterações.
 Vamos minha gente! criem coragem e façam também, talvez vocês descubram que o rim de boi não é nenhum bicho de sete cabeças.




RIM DE BOI

Ingredientes
2 unidades de rim bovino
1 cebola picada

2 dentes de alho picados

1 copo tipo americano de vinho branco

1 colher (sopa) de alecrim picado grosseiramente

2 colheres (sopa) de vinagre de maçã

sal e pimenta do reino a gosto


Modo de Preparo

1º - Apare, corte os rins pela metade, retire os tubos brancos e deixe de molho em água salgada por uma hora. Depois de preparado desta forma, use em qualquer receita de rim de sua preferência.


2º - Corte os rins em meias-luas (ou seja, corte os gomos do rim em fatias de meio centímetro de espessura). Coloque numa travessa e misture o vinagre, sal e pimenta. Deixe curtir uns 10 minutos. Fica esbranquiçado, não se assuste.

3º - Numa panela larga, refogue a cebola e o alho em um pouco de azeite até dourar. Junte o rim e continue refogando até parar de soltar água. Acrescente o vinho, abaixe o fogo e deixe cozinhar, mexendo de vez em quando, até diminuir o líquido à metade. Ponha o alecrim e deixe por mais alguns minutos, até que sobre um caldo grosso no fundo (cuidado para não secar demais).


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O DOMINGO DA MINHA MÃE

 Engraçado como as coisas são, crescemos e tomamos um rumo em nossas vidas e por causa das atribulações diárias esquecemos das coisas simples da vida.

Meus dois amores
Hoje sentado à mesa lembrei da minha querida mãe e de como ela cozinha bem ( agora nem tanto, pois ela tá uma veinha saidinha, passa o dia todo, bem dizer com o professor de ginástica, pai se cuide hein!).

Os domingos sempre eram motivo de festa, alías o portão da minha casa sempre estava aberto, eu não lembro de trancar nunca. Acordavamos e o café já era uma festa a conversa se estendia até quase a hora do almoço, os vizinhos sempre apareciam, minha Tia Isis, Dona Marilsa sempre eram figurinhas carimbadas na nossa mesa. Só depois fui entender  o significado de um "Brunch" (café da manhã seguido do almoço).


Família reunida

Daí me lembrei desta receita, clássica, acredito que ela aprendeu com alguém e muitos fazem de forma diferente, mas esta é a maneira especial da minha mãe fazer. Vejam, apresentei esta receita para a Ana e ela se rendeu, e olha que ela é exigente. Mostramos esta receita no programa, "Mais você" não precisará entrar no site para conferir esta receita, eu a postarei aqui.

Só peço a vocês para não esquecerem dos momentos bons que passaram com seus familiares, porque as lembranças servem para fortificar nossa alma e dizer quem somos e para o que viemos.
Curtam esta receita, aproveitem e façam para este domingo e transformem-na numa receita inesquecível, mas por favor, comentem o resultado comigo, pois é sempre muito gratificante receber sua opinião e crítica.

RECEITA DA MARINETE
(Galinha com Macarrão)
Ingredientes
- 1 colher (sopa) de cominho em grão
- 1 colher (sopa) de pimenta do reino em grão
- 5 dentes de alho
- 1 cebola grande picada grosseiramente
- tomilho e manjericão a gosto
- 2 colheres (sopa) de sal
- 1 galinha caipira cortada em pedaços
- 4 colheres (sopa) de óleo
- 1 cebola grande picada
- 4 tomates sem sementes picados
- 500 ml de molho de tomate
- 2 litros e meio de caldo de frango (4 tabletes de caldo de
frango dissolvidos em 2 litros e meio de água)
- 500 g de espaguete
- sal a gosto


- queijo parmesão para polvilhar


Modo de Preparo
1 - Num pilão coloque cominho em grão, pimenta-do-reino em grão,
alho, 1 cebola grande picada grosseiramente, tomilho e manjericão
a gosto e sal e macere até obter uma pasta. Envolva os pedaços de
1 galinha caipira nesta pasta e deixe guardado por no mínimo 24
horas (de um dia para o outro)
Obs.: se você não tiver pilão coloque os temperos num
liquidificador e acrescente um pouquinho de água


2 - Numa panela grande e funda (pode ser de ferro) em fogo médio
doure os pedaços da galinha caipira em óleo. Acrescente 1 cebola
grande picada e os tomates sem sementes picados e refogue até
murchar (3 a 5 minutos).
3 - Junte molho de tomate e caldo de frango, cozinhe por 1 hora
com a panela tampada ou até que a galinha esteja macia.

Obs: se for usar um frango de granja, tenha cuidado com o tempo
de cozimento que será menor (+/- 30 minutos).


4 - Nesta hora coloque espaguete e cozinhe por mais 8 a 10
minutos mexendo vez em quando para soltar o espaguete. Corrija o
sal e sirva com bastante queijo parmesão.



O DOMINGO DA MINHA MÃE

 Engraçado como as coisas são, crescemos e tomamos um rumo em nossas vidas e por causa das atribulações diárias esquecemos das coisas simples da vida.

Meus dois amores
Hoje sentado à mesa lembrei da minha querida mãe e de como ela cozinha bem ( agora nem tanto, pois ela tá uma veinha saidinha, passa o dia todo, bem dizer com o professor de ginástica, pai se cuide hein!).

Os domingos sempre eram motivo de festa, alías o portão da minha casa sempre estava aberto, eu não lembro de trancar nunca. Acordavamos e o café já era uma festa a conversa se estendia até quase a hora do almoço, os vizinhos sempre apareciam, minha Tia Isis, Dona Marilsa sempre eram figurinhas carimbadas na nossa mesa. Só depois fui entender  o significado de um "Brunch" (café da manhã seguido do almoço).


Família reunida

Daí me lembrei desta receita, clássica, acredito que ela aprendeu com alguém e muitos fazem de forma diferente, mas esta é a maneira especial da minha mãe fazer. Vejam, apresentei esta receita para a Ana e ela se rendeu, e olha que ela é exigente. Mostramos esta receita no programa, "Mais você" não precisará entrar no site para conferir esta receita, eu a postarei aqui.

Só peço a vocês para não esquecerem dos momentos bons que passaram com seus familiares, porque as lembranças servem para fortificar nossa alma e dizer quem somos e para o que viemos.
Curtam esta receita, aproveitem e façam para este domingo e transformem-na numa receita inesquecível, mas por favor, comentem o resultado comigo, pois é sempre muito gratificante receber sua opinião e crítica.

RECEITA DA MARINETE
(Galinha com Macarrão)
Ingredientes
- 1 colher (sopa) de cominho em grão
- 1 colher (sopa) de pimenta do reino em grão
- 5 dentes de alho
- 1 cebola grande picada grosseiramente
- tomilho e manjericão a gosto
- 2 colheres (sopa) de sal
- 1 galinha caipira cortada em pedaços
- 4 colheres (sopa) de óleo
- 1 cebola grande picada
- 4 tomates sem sementes picados
- 500 ml de molho de tomate
- 2 litros e meio de caldo de frango (4 tabletes de caldo de
frango dissolvidos em 2 litros e meio de água)
- 500 g de espaguete
- sal a gosto


- queijo parmesão para polvilhar


Modo de Preparo
1 - Num pilão coloque cominho em grão, pimenta-do-reino em grão,
alho, 1 cebola grande picada grosseiramente, tomilho e manjericão
a gosto e sal e macere até obter uma pasta. Envolva os pedaços de
1 galinha caipira nesta pasta e deixe guardado por no mínimo 24
horas (de um dia para o outro)
Obs.: se você não tiver pilão coloque os temperos num
liquidificador e acrescente um pouquinho de água


2 - Numa panela grande e funda (pode ser de ferro) em fogo médio
doure os pedaços da galinha caipira em óleo. Acrescente 1 cebola
grande picada e os tomates sem sementes picados e refogue até
murchar (3 a 5 minutos).
3 - Junte molho de tomate e caldo de frango, cozinhe por 1 hora
com a panela tampada ou até que a galinha esteja macia.

Obs: se for usar um frango de granja, tenha cuidado com o tempo
de cozimento que será menor (+/- 30 minutos).


4 - Nesta hora coloque espaguete e cozinhe por mais 8 a 10
minutos mexendo vez em quando para soltar o espaguete. Corrija o
sal e sirva com bastante queijo parmesão.



A HISTORIA DA GASTRONOMIA NO BRASIL

Estou estudando mais um pouco sobre a nossa gastronomia e achei este texto da sociedade digital, espero que ajude muito como informação.

A História da Gastronomia no Brasil
Escrito por: Izildinha Botelho


Gastronomia: É a arte de cozinhar de modo que se dê o maior prazer a quem come


Gastrônomo: É o amante das boas iguarias (comida fina ou apetitosa)

Escrever sobre a gastronomia de um país grande como o Brasil é meio difícil pelas diferenças regionais.
Desde o descobrimento do Brasil em 1500 até os dias de hoje, muitos povos que vieram para o Brasil trouxeram suas culturas, crenças e hábitos, que de certa forma misturaram-se a nossa cultura e a nossa gastronomia. Desse modo cada imigrante que veio para o nosso país trouxe sua preferência alimentar.


A Europa registrou sua participação na nossa cultura alimentar em várias cidades brasileiras. Portanto a gastronomia brasileira se deve a influência de vários povos.


O legado português aqui chegou quando Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil numa de suas navegações, eles trouxeram de regiões do Oriente, Índia, os condimentos (substância aromática, que realça o sabor dos alimentos, tempero), e que começaram a ser usados pelos índios, localizados na cidade de Porto Seguro na Bahia. Trouxeram também presunto, vinho, pão, açúcar etc.. Como eles também encontraram aqui animais, plantas e peixes que não conheciam. Os portugueses trouxeram seus hábitos alimentares com suas influências assim também o fizeram os orientais dentre tantos outros, a cultura negra que através das escravas africanas que trabalhavam na cozinha das fazendas é até hoje o maior e mais rico tempero na gastronomia brasileira, na qual também foi adicionado um pouco da cultura indígena, mas o maravilhoso e ter todos esses registros culiários presentes até os dias de em nossa cozinha.


A participação espanhola e portuguesa se confunde na sua semelhança, pois os dois países tiveram influência dos árabes.
Mas foram os alemães os primeiros a vir fundar colônias no sul do país, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, e também no Espírito Santo. O alemão não trouxe só a influência, mas um reforço de certas espécies que foram utilizados pelos portugueses, como a cerveja e as carnes salgadas e defumadas.


Os gregos e romanos já tinham todo cuidado de como preparar a alimentação. Os romanos eram mais criativos, pois eram mais valorizados.


Entre 1860 e 1890 desembarcaram 974 mil italianos no Brasil e também trouxeram um gosto especial pelas massas com farinha de trigo, com os molhos densos e condimentos. Ninguém conseguiu mudar a alimentação italiana que acabou participando e muito na gastronomia brasileira.

Toda culinária nacional é formada por cozinhas regionais. No Brasil as influências foram muitas. A partir delas apareceram adaptações e variações. Como a cozinha sertaneja, nordestina, caipira, tropeara, mineira, gaúcha, da fazenda e outras. Hoje se tem uma nova era de pesquisa devido à atenção sobre a origem dos pratos, aos ingredientes e a evolução das receitas.


Foi desde 1955 que iniciou o conceito de comer rápido e com as mãos.


A comida japonesa é admirada no mundo por que prioriza a apresentação dos pratos e a simplicidade no preparo dos alimentos, ela consegui combinar sabores e textura. Usa pouco tempero, e tudo deve ser feito na hora, e se usa só alimento resfriados e não congelados. A refeição japonesa é feita com tempo para se liberar emoção.

Não podemos esquecer que a revolução industrial nos trouxe avanços tecnológicos como: fogão a gás, a pasteurização, a refrigeração e a luz elétrica. Com a luz elétrica os jantares começaram a ser servidos mais tarde, assim o chá das cinco,criado na Inglaterra, transformou-se em mais uma refeição.


Alimentar nos dias de hoje não é só mais uma necessidade física, mas é também uma forma prazerosa de se alimentar.

Nos dias de hoje a gastronomia está estimulando o turismo, pois com o turismo a rede de hotéis aumentou, a assim aumentou também a mão de obra especializada.


A gastronomia é uma arte das mais antigas e sua principal matéria prima são os alimentos, pois é nela que utilizamos todos os nossos sentidos. Ela esta cada vez mais apurada, pois o consumidor esta também cada vez mais exigente, tem o paladar mais apurado e ávido por conhecer o sabor dos alimentos além de adorar seu visual mais aprimorado e sedutor, com isto aumenta seu prazer durante a refeição e consequentemente ele voltará para novas experiências degustativas.