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A gastronomia na visão de um chefe de cozinha mergulhado diariamente no mundo dos sabores!

sábado, 30 de outubro de 2010

ACARAJÉ - UMA CULTURA NACIONAL



Salvador é um capítulo a parte em nossa herança cultural e o acarajé um ícone de nossa gastronômia por isso e digno de tantas homenagens.

O acarajé é uma especialidade gastronômica da culinária afro-brasileira feito de massa de feijão-fradinho, cebola, sal é frito em azeite-de-dendê, pode ser servido com pimenta, camarão seco, vatapá, caruru ou salada, quase todos componentes e pratos típicos da cozinha da Bahia

História

Manuel Querino em A arte culinária na Bahia, de 1916, conta, na primeira descrição etnográfica do acarajé, que "no início, o feijão fradinho era ralado na pedra, de 50 cm de comprimento por 23 de largura, tendo cerca de 10 cm de altura. A face plana, em vez de lisa, era ligeiramente picada por canteiro, de modo a torná-la porosa ou crespa. Um rolo de forma cilíndrica, impelido para frente e para trás, sobre a pedra, na atitude de quem mói, triturava facilmente o milho, o feijão, o arroz".

O acarajé dos Iorubás da África ocidental (Togo, Benin, Nigéria, Camarões) que deu origem ao brasileiro é por sua vez semelhante ao Falafel árabe inventado no Oriente Médio. Os árabes levaram essa iguaria para a África nas diversas incursões durante os séculos VII a XIX. As Favas secas e Grão de bico do Falafel foram alternados pelo feijão-fradinho na África.

Acarajé de orixá
Acará, Akará ou Acarajé, comida ritual do Candomblé.Acarajé, comida ritual da orixá Iansã. Na África, é chamado de àkàrà que significa bola de fogo, enquanto je possui o significado de comer. No Brasil foram reunidas as duas palavras numa só, acara-je, ou seja, “comer bola de fogo”. Devido ao modo de preparo, o prato recebeu esse nome.

O acarajé, o principal atrativo no tabuleiro, é um bolinho característico do candomblé. Sua origem é explicada por um mito sobre a relação de Xangô com suas esposas,Oxum e Iansã. O bolinho se tornou, assim, uma oferenda a esses orixás. Mesmo ao ser vendido num contexto profano, o acarajé ainda é considerado, pelas baianas, como uma comida sagrada. Por isso, a sua receita, embora não seja secreta, não pode ser modificada e deve ser preparada apenas pelos filhos-de-santo.

O acarajé é feito com feijão fradinho, que deve ser quebrado em um moinho em pedaços grandes e colocado de molho na água para soltar a casca. Após retirar toda a casca, passar novamente no moinho, desta vez deverá ficar uma massa bem fina. A essa massa acrescenta-se cebola ralada e um pouco de sal.

O segredo para o acarajé ficar macio é o tempo que se bate a massa. Quando a massa está no ponto, fica com a aparência de espuma. Para fritar, use uma panela funda com bastante azeite-de-dendê ou azeite doce.

Normalmente usam-se duas colheres para fritar, uma colher para pegar a massa e uma colher de pau para moldar os bolinhos. O azeite deve estar bem quente antes de colocar o primeiro acarajé para fritar.

Esse primeiro acarajé sempre é oferecido a Exu pela primazia que tem no candomblé. Os seguintes são fritos normalmente e ofertados aos orixás para os quais estão sendo feitos.

O acará Oferecido ao orixá Iansã diante do seu Igba orixá é feito num tamanho de um prato de sobremesa na forma arredondada e ornado com nove ou sete camarões defumados, confirmando sua ligação com os odu odi e ossá no jogo do merindilogun, cercado de nove pequenos acarás, simbolizando "mensan orum" nove Planetas. (Orum-Aye, José Benistes).

O acará de xango tem uma forma Ovalar imitando o cágado que é seu animal preferido e cercado com seis ou doze pequenos acarás de igual formato, confirmando sua ligação com os odu Obará e êjilaxeborá.

Acarajé da baiana
Baiana vendendo acarajé nas ruas de Salvador.O acarajé também é um prato típico da culinária baiana e um dos principais produtos vendidos no tabuleiro da baiana (nome dado ao recipiente usado pela baiana do acarajé para expor os alimentos), que são mais carregados no tempero e mais saborosos, diferentes de quando feitos para o orixá.

A forma de preparo é praticamente a mesma, a diferença está no modo de ser servido: ele pode ser cortado ao meio e recheado com vatapá, caruru, camarão refogado, pimenta e salada de tomates verde e vermelho com coentro.
O acarajé tem similaridade com o abará, difere-se apenas na maneira de cozer. O acarajé é frito, ao passo que o abará é cozido no vapor.

Os ingredientes do acarajé são meio quilograma de feijão-fradinho descascado e moído, 150 g de cebola ralada, uma colher de sobremesa de sal ou a gosto e um litro de azeite-de-dendê para fritar. O recheio de camarão é feito com 4/6 xícara de azeite-de-dendê, 3 cebolas picadas, alho a gosto, 700 g de camarão defumado sem casca e cheiro-verde refogados por 10 a 15 minutos. É possível acrescentar tomate e coentro, e como dito anteriormente, caruru, vatapá e molho de pimenta

ACARAJÉ - UMA CULTURA NACIONAL



Salvador é um capítulo a parte em nossa herança cultural e o acarajé um ícone de nossa gastronômia por isso e digno de tantas homenagens.

O acarajé é uma especialidade gastronômica da culinária afro-brasileira feito de massa de feijão-fradinho, cebola, sal é frito em azeite-de-dendê, pode ser servido com pimenta, camarão seco, vatapá, caruru ou salada, quase todos componentes e pratos típicos da cozinha da Bahia

História

Manuel Querino em A arte culinária na Bahia, de 1916, conta, na primeira descrição etnográfica do acarajé, que "no início, o feijão fradinho era ralado na pedra, de 50 cm de comprimento por 23 de largura, tendo cerca de 10 cm de altura. A face plana, em vez de lisa, era ligeiramente picada por canteiro, de modo a torná-la porosa ou crespa. Um rolo de forma cilíndrica, impelido para frente e para trás, sobre a pedra, na atitude de quem mói, triturava facilmente o milho, o feijão, o arroz".

O acarajé dos Iorubás da África ocidental (Togo, Benin, Nigéria, Camarões) que deu origem ao brasileiro é por sua vez semelhante ao Falafel árabe inventado no Oriente Médio. Os árabes levaram essa iguaria para a África nas diversas incursões durante os séculos VII a XIX. As Favas secas e Grão de bico do Falafel foram alternados pelo feijão-fradinho na África.

Acarajé de orixá
Acará, Akará ou Acarajé, comida ritual do Candomblé.Acarajé, comida ritual da orixá Iansã. Na África, é chamado de àkàrà que significa bola de fogo, enquanto je possui o significado de comer. No Brasil foram reunidas as duas palavras numa só, acara-je, ou seja, “comer bola de fogo”. Devido ao modo de preparo, o prato recebeu esse nome.

O acarajé, o principal atrativo no tabuleiro, é um bolinho característico do candomblé. Sua origem é explicada por um mito sobre a relação de Xangô com suas esposas,Oxum e Iansã. O bolinho se tornou, assim, uma oferenda a esses orixás. Mesmo ao ser vendido num contexto profano, o acarajé ainda é considerado, pelas baianas, como uma comida sagrada. Por isso, a sua receita, embora não seja secreta, não pode ser modificada e deve ser preparada apenas pelos filhos-de-santo.

O acarajé é feito com feijão fradinho, que deve ser quebrado em um moinho em pedaços grandes e colocado de molho na água para soltar a casca. Após retirar toda a casca, passar novamente no moinho, desta vez deverá ficar uma massa bem fina. A essa massa acrescenta-se cebola ralada e um pouco de sal.

O segredo para o acarajé ficar macio é o tempo que se bate a massa. Quando a massa está no ponto, fica com a aparência de espuma. Para fritar, use uma panela funda com bastante azeite-de-dendê ou azeite doce.

Normalmente usam-se duas colheres para fritar, uma colher para pegar a massa e uma colher de pau para moldar os bolinhos. O azeite deve estar bem quente antes de colocar o primeiro acarajé para fritar.

Esse primeiro acarajé sempre é oferecido a Exu pela primazia que tem no candomblé. Os seguintes são fritos normalmente e ofertados aos orixás para os quais estão sendo feitos.

O acará Oferecido ao orixá Iansã diante do seu Igba orixá é feito num tamanho de um prato de sobremesa na forma arredondada e ornado com nove ou sete camarões defumados, confirmando sua ligação com os odu odi e ossá no jogo do merindilogun, cercado de nove pequenos acarás, simbolizando "mensan orum" nove Planetas. (Orum-Aye, José Benistes).

O acará de xango tem uma forma Ovalar imitando o cágado que é seu animal preferido e cercado com seis ou doze pequenos acarás de igual formato, confirmando sua ligação com os odu Obará e êjilaxeborá.

Acarajé da baiana
Baiana vendendo acarajé nas ruas de Salvador.O acarajé também é um prato típico da culinária baiana e um dos principais produtos vendidos no tabuleiro da baiana (nome dado ao recipiente usado pela baiana do acarajé para expor os alimentos), que são mais carregados no tempero e mais saborosos, diferentes de quando feitos para o orixá.

A forma de preparo é praticamente a mesma, a diferença está no modo de ser servido: ele pode ser cortado ao meio e recheado com vatapá, caruru, camarão refogado, pimenta e salada de tomates verde e vermelho com coentro.
O acarajé tem similaridade com o abará, difere-se apenas na maneira de cozer. O acarajé é frito, ao passo que o abará é cozido no vapor.

Os ingredientes do acarajé são meio quilograma de feijão-fradinho descascado e moído, 150 g de cebola ralada, uma colher de sobremesa de sal ou a gosto e um litro de azeite-de-dendê para fritar. O recheio de camarão é feito com 4/6 xícara de azeite-de-dendê, 3 cebolas picadas, alho a gosto, 700 g de camarão defumado sem casca e cheiro-verde refogados por 10 a 15 minutos. É possível acrescentar tomate e coentro, e como dito anteriormente, caruru, vatapá e molho de pimenta

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

RECEITA DAQUELE PICADINHO MARAVILHOSO DA CARMEM EMÍLIA

Já dizia  meu pai: "o que é bom tem que ser compartilhado!" ( Nem tudo, né pai??).

Mas quando o assunto é gastronomia, acredito que não pode haver segredo, as receitas boas tem que ser passadas de geração a geração, para que as lembranças sejam perpetuadas, assim como, os aromas e principalmente o sabor.

Quero dizer que sou um homem muito feliz, pois nesta minha trajetória encontrei e continuo encontrando pessoas maravilhosas, com boas idéias e que sempre estão disposta a dividir,  e não podia ser diferente com a Carmem.

Carmem muito obrigado pela maravilhosa receita!  Galera, façam este picadinho e depois me contem!

Estou postando a receita do jeitinho que a Carmem me mandou no e-mail. 


MÁRCIO QUERIDO,


FINALMENTE A RECEITA:  
"PICADINHO ANTES DE "CHEZ MOI", HOJE, "DA CARME EMILIA"

PROCUREI FAZER UM CÁLCULO COM 2kg DE FILÉ, EU TENHO HÁBITO DE FAZER QUANTIDADE MAIOR MAS ACHO QUE CALCULEI BEM

INGREDIENTES:
2kg DE FILÉ MIGNON
5 CEBOLAS MÉDIAS
12 TOMATES PARA MOLHO
5 DENTES DE ALHO
1 VIDRO DE ALCAPARRAS
2 COPOS DE VINHO TINTO
5 COLHERES DE CATH CHUP
3 COLHERES DE MOSTARDA
2 COLHERES DE MOLHO INGLÊS
1 CUBO DE CALDO DE CARNE
BANANA NANICA (ATENÇÃO! NO RIO DE JANEIRO É CONHECIDA COMO BANANA D' ÁGUA) CORTADA EM RODELAS E FRITAS A MILANESA
PASSAS SEM CAROÇOS
OVOS COZIDOS CORTADOS EM RODELAS
MODO DE FAZER
CORTE O FILÉ EM CUBOS E TEMPERE COM SAL, EM UMA PANELA COLOQUE AZEITE E ÓLEO EM PARTES IGUAIS.
E VÁ DOURANDO O FILÉ AOS POUCOS E RESERVANDO.
APÓS DOURÁ-LO, REFOGUE NESTE FUNDO DE PANELA A CEBOLA, QUANDO ESTIVER LEVEMENTE DOURADA ACRESCENTE O ALHO E FINALMENTE O TOMATE SEM PELE CORTADO EM PEDACINHOS.
(QUANDO TIRO A PELE DO TOMATE E A SEMENTE, COSTUMO JUNTAR 2 LITROS DE ÁGUA E DEIXAR FERVER EM FOGO BAIXO POR BASTANTE TEMPO, ENQUANTO ESTOU DOURANDO A CARNE, CEBOLA ETC, DEPOIS BATO NO LIQUIDIFICADOR PASSO NUMA PENEIRA O QUE CHAMO DE "ÁGUA DE TOMATE")

QUANDO O REFOGADO ESTIVER BEM DOURADINHO JUNTE O VINHO TINTO, DEIXE FERVER UM POUCO E DEPOIS JUNTE À "ÁGUA DE TOMATE" OS CUBOS DE CALDO DE CARNE, CATHCHUP, MOSTARDA, MOLHO INGLÊS E A ALCAPARRA, QUANDO COMEÇAR A FERVER JUNTE A CARNE JÁ DOURADA, DEIXE DAR UMA FERVIDA, DESLIGUE, TAMPE E DEIXE DESCANÇAR ATÉ ESFRIAR OU COLOQUE NA GELADEIRA [PORQUE SEMPRE FAÇO NA VÉSPERA]

HORA DE MONTAR O PRATO!

SE FEZ NA VÉSPERA AQUEÇA E DEPOIS VÁ TIRANDO COM A ESPUMADEIRA (OU ESCUMADEIRA) A CARNE E FAZENDO UMA CAMADA NUM REFRATÁRIO, DEPOIS UMA CAMADA DE PASSAS, UMA DE BANANA A MILANESA E FINALMENTE OS OVOS CORTADOS EM RODELAS. DEPOIS COLOQUE O MOLHO EM CIMA, PONHA PAPEL LAMINADO E LEVE AO FORNO PARA AQUECER. SIRVA COM ARROZ BRANCO E FAROFA DE ALHO, E MUITO BOM APETITE!!!!!!!!! RSRSRSRS

BJS

CARMEN EMÍLIA

RECEITA DAQUELE PICADINHO MARAVILHOSO DA CARMEM EMÍLIA

Já dizia  meu pai: "o que é bom tem que ser compartilhado!" ( Nem tudo, né pai??).

Mas quando o assunto é gastronomia, acredito que não pode haver segredo, as receitas boas tem que ser passadas de geração a geração, para que as lembranças sejam perpetuadas, assim como, os aromas e principalmente o sabor.

Quero dizer que sou um homem muito feliz, pois nesta minha trajetória encontrei e continuo encontrando pessoas maravilhosas, com boas idéias e que sempre estão disposta a dividir,  e não podia ser diferente com a Carmem.

Carmem muito obrigado pela maravilhosa receita!  Galera, façam este picadinho e depois me contem!

Estou postando a receita do jeitinho que a Carmem me mandou no e-mail. 


MÁRCIO QUERIDO,


FINALMENTE A RECEITA:  
"PICADINHO ANTES DE "CHEZ MOI", HOJE, "DA CARME EMILIA"

PROCUREI FAZER UM CÁLCULO COM 2kg DE FILÉ, EU TENHO HÁBITO DE FAZER QUANTIDADE MAIOR MAS ACHO QUE CALCULEI BEM

INGREDIENTES:
2kg DE FILÉ MIGNON
5 CEBOLAS MÉDIAS
12 TOMATES PARA MOLHO
5 DENTES DE ALHO
1 VIDRO DE ALCAPARRAS
2 COPOS DE VINHO TINTO
5 COLHERES DE CATH CHUP
3 COLHERES DE MOSTARDA
2 COLHERES DE MOLHO INGLÊS
1 CUBO DE CALDO DE CARNE
BANANA NANICA (ATENÇÃO! NO RIO DE JANEIRO É CONHECIDA COMO BANANA D' ÁGUA) CORTADA EM RODELAS E FRITAS A MILANESA
PASSAS SEM CAROÇOS
OVOS COZIDOS CORTADOS EM RODELAS
MODO DE FAZER
CORTE O FILÉ EM CUBOS E TEMPERE COM SAL, EM UMA PANELA COLOQUE AZEITE E ÓLEO EM PARTES IGUAIS.
E VÁ DOURANDO O FILÉ AOS POUCOS E RESERVANDO.
APÓS DOURÁ-LO, REFOGUE NESTE FUNDO DE PANELA A CEBOLA, QUANDO ESTIVER LEVEMENTE DOURADA ACRESCENTE O ALHO E FINALMENTE O TOMATE SEM PELE CORTADO EM PEDACINHOS.
(QUANDO TIRO A PELE DO TOMATE E A SEMENTE, COSTUMO JUNTAR 2 LITROS DE ÁGUA E DEIXAR FERVER EM FOGO BAIXO POR BASTANTE TEMPO, ENQUANTO ESTOU DOURANDO A CARNE, CEBOLA ETC, DEPOIS BATO NO LIQUIDIFICADOR PASSO NUMA PENEIRA O QUE CHAMO DE "ÁGUA DE TOMATE")

QUANDO O REFOGADO ESTIVER BEM DOURADINHO JUNTE O VINHO TINTO, DEIXE FERVER UM POUCO E DEPOIS JUNTE À "ÁGUA DE TOMATE" OS CUBOS DE CALDO DE CARNE, CATHCHUP, MOSTARDA, MOLHO INGLÊS E A ALCAPARRA, QUANDO COMEÇAR A FERVER JUNTE A CARNE JÁ DOURADA, DEIXE DAR UMA FERVIDA, DESLIGUE, TAMPE E DEIXE DESCANÇAR ATÉ ESFRIAR OU COLOQUE NA GELADEIRA [PORQUE SEMPRE FAÇO NA VÉSPERA]

HORA DE MONTAR O PRATO!

SE FEZ NA VÉSPERA AQUEÇA E DEPOIS VÁ TIRANDO COM A ESPUMADEIRA (OU ESCUMADEIRA) A CARNE E FAZENDO UMA CAMADA NUM REFRATÁRIO, DEPOIS UMA CAMADA DE PASSAS, UMA DE BANANA A MILANESA E FINALMENTE OS OVOS CORTADOS EM RODELAS. DEPOIS COLOQUE O MOLHO EM CIMA, PONHA PAPEL LAMINADO E LEVE AO FORNO PARA AQUECER. SIRVA COM ARROZ BRANCO E FAROFA DE ALHO, E MUITO BOM APETITE!!!!!!!!! RSRSRSRS

BJS

CARMEN EMÍLIA

terça-feira, 26 de outubro de 2010

SURURU DO FORTE DA VILLA COM PIMENTA RECHEADA

Se tem um paraíso na terra, este Paraíso se chama Praia do Forte Litoral Norte de Salvador.
Sou muito bem recebido toda vez que vou a este Paraiso, por isso, resolvi demonstrar aqui meus agradecimentos pelos bons momentos vividos neste lugar fantástico.

Na Bahia, o turismo tem valor estratégico de desenvolvimento econômico e social, que vem contribuindo para o bem estar das comunidades. Os investimentos privados, com a implantação de equipamentos hoteleiros de alta qualificação estão cada vez mais visíveis neste estado.



Por ser um destino turístico muito procurado pelos turistas nacionais e internacionais, Praia do Forte possui uma excelente infra-estrutura. Vários resorts se instalaram na região, os hotéis e pousadas são de alta categoria, além disso, possui um Albergue da Juventude, que é uma excelente opção para os mochileiros.


Também conta com excelentes restaurantes, que se destacam por sua comida típica baiana e internacional como italiana, francesa, espanhola, japonesa e argentina, entre outras.
Os turistas se surpreendem com as variedades e qualidade dos restaurantes. Eles agradam não só aos brasileiros, como também aos estrangeiros que querem experimentar os sabores da cozinha local.



Mas, a antiga vila dos pescadores também se torna um forte apelo aos baianos de Salvador e região e também aos turistas locais e internacionais, pelo oferecimento das diferentes cozinhas, tais como: italiana, francesa, espanhola, japonesa e argentina, entre outras.


Os restaurantes da Praia do Forte oferecem deliciosos pratos típicos baianos e se destacam por sua variedade. Com uma mistura de ambiente rústico, moderno e aconchegante, eles agradam a todos que buscam através da gastronomia, um momento especial de lazer.

Praia do Forte tem muito sol o ano inteiro, praias maravilhosas com piscinas naturais, florestas, lagoas, dunas e um imenso coqueiral. Para desfrutar dos diversos passeios e atrativos turísticos, você deve permanecer na Praia do Forte no mínimo cinco dias.



Entre as atividades culturais e folclóricas da Praia do Forte está á animada roda de capoeira. Os nativos dão um verdadeiro show de artes marciais, chamando a atenção de todos que por eles passam e também, como partes das manifestações folclóricas da Bahia estão o samba-de-roda e maculelê.



Mas, ainda mais peculiar, as Caretas de Praia do Forte, agitam os meses de fevereiro a abril e mostram realmente o que é uma manifestação cultural. A lenda diz que é uma herança do período da escravidão, onde os homens, tanto adultos quanto crianças, vestem o corpo de folhagens, usam máscaras com caras de animais e sinos nos pés.

Os caretas acompanham o bloco das “Tabaroas”, as mulheres se vestem de trajes caipiras e extravagantes e abusam na maquiagem. Tudo isso para evidenciar os trajes inadequados e destoados e contribuir ainda mais, para o ar folclórico de Praia do Forte.

História da antiga vila dos pescadores de Praia do Forte

É possível que a formação da vila tenha começado em torno do Forte, que foi construído para proteger o porto. Com a função de armazenar mercadorias que chegavam pelo mar e que seriam enviadas para Salvador, esse Forte não era avistado pela Casa da Torre de Garcia D´Ávila.

Muitas famílias começaram a chegar à região, com a chegada de mudas de coco, cabendo aos homens o plantio e á colheita. Muitos desses homens tornaram-se marinheiros, atravessando pessoas e mercadorias no rio Pojuca e outros, tornaram-se pescadores.

Esses, por sua vez, começaram a construir habitações primitivas próximas ao Forte, dando origem á vila. As suas características iniciais eram completamente diferentes da realidade de hoje, embora existam algumas construções que foram modernizadas ao longo do tempo, com estrutura de tijolos e telhas cerâmicas.

Projeto Tamar
A Praia do Forte abriga a sede nacional do Projeto Tamar-Ibama e representa o maior sítio reprodutivo de tartaruga cabeçuda no país. Existem sete tipos de tartarugas marinhas no mundo, sendo que quatro delas põem os seus ovos nas Praias do Papa Gente, há milhares de anos.






Esta é minha homenagem a uma cidade que sempre me recebe com muito carinho, toda vez que vou lá . A receita foi criada hoje por mim, só acrescentei a pimenta recheada com outro recheio que fizemos no programa.


                                 




Sururu do Forte  da Villa com Pimenta Recheada

Ingredientes
Para pimenta recheada

-4 pimentas dedo-de-moça grandes com cabinho

-150 g de queijo de coalho ralado

-1 colher (sopa) de mel


-150 g de farinha de trigo
-50 ml aproximadamente de cerveja bem gelada
-Sal a gosto

-Coco ralado seco para empanar

-Óleo o suficiente para fritar

Para a redução de dendê e coco
-200 ml de leite coco
-50 ml de mel

-2 colheres (sopa) de azeite de dendê

Para o sururu

-2 colheres (sopa) de azeite

-½ cebola picada

-½ dente de alho picado

-2 xícaras (chá) de arroz arbório

-1 xícara (chá) de feijão verde

-½ xícara (chá) de grappa

-3 xícaras (chá) de caldo de peixe

-250 g de sururu limpo

-1 tomate sem semente cortado em cubos

-¼ de pimentão amarelo cortado em cubos

-1 xícara (chá) de leite de coco

-2 colheres (sopa) de azeite de dendê

-Sal e coentro picado a gosto

Modo de Preparo
Para a Pimenta

1º - Numa panela com bastante água ferva a pimenta com cabinho, repita o processo por mais 3 vezes trocando sempre a água. Escorra e deixe esfriar. Com uma pequena faca, faça um risco no sentido de comprimento da pimenta , e retire com cuidado as sementes para não abrir de mais as pimentas, lave bem e deixe secando.

2º - Numa tigela misture o queijo de coalho ralado com o mel e recheie as pimentas , leve para o frezzer para gelar por 20 minutos.

3º - Em outra tigela misture a farinha de trigo com a cerveja até obter uma massa não tão mole e nem tão dura, tempere com sal a gosto. Passe as pimentas nesta massa e depois empane no coco ralado seco. Frite em óleo quente ( não muito quente ) para dourar e derreter o queijo.

Para a redução de dendê e coco
4º - Numa frigideira coloque todos ingredientes, mexa bem e leve ao fogo médio até atingir ponto de napê.

Para o sururu

5º - Numa frigideira ou caçarola , refogue em fogo médio no azeite a cebola e o alho , acrescente o arroz arbóreo e o feijão verde e refogue por mais 3 minutos. Regue com a grappa e deixe evaporar todo seu álcool. Mexendo sempre vá acrescentando aos poucos o caldo de peixe e cozinhe por aproximadamente 15 minutos.

6º - Junte o sururu limpo, o pimentão amarelo e o tomate cortado em cubos, mexa bem e acrescente o azeite de dendê e o leite coco , mexa bem para dar cremosidade cozinhando por mais 5 minutos. Corrija o sal e polvilhe coentro picado a gosto.

7º - Sirva o risoto acompanhado da pimenta recheada e couve crispe , regue com redução de dendê e coco.

SURURU DO FORTE DA VILLA COM PIMENTA RECHEADA

Se tem um paraíso na terra, este Paraíso se chama Praia do Forte Litoral Norte de Salvador.
Sou muito bem recebido toda vez que vou a este Paraiso, por isso, resolvi demonstrar aqui meus agradecimentos pelos bons momentos vividos neste lugar fantástico.

Na Bahia, o turismo tem valor estratégico de desenvolvimento econômico e social, que vem contribuindo para o bem estar das comunidades. Os investimentos privados, com a implantação de equipamentos hoteleiros de alta qualificação estão cada vez mais visíveis neste estado.



Por ser um destino turístico muito procurado pelos turistas nacionais e internacionais, Praia do Forte possui uma excelente infra-estrutura. Vários resorts se instalaram na região, os hotéis e pousadas são de alta categoria, além disso, possui um Albergue da Juventude, que é uma excelente opção para os mochileiros.


Também conta com excelentes restaurantes, que se destacam por sua comida típica baiana e internacional como italiana, francesa, espanhola, japonesa e argentina, entre outras.
Os turistas se surpreendem com as variedades e qualidade dos restaurantes. Eles agradam não só aos brasileiros, como também aos estrangeiros que querem experimentar os sabores da cozinha local.



Mas, a antiga vila dos pescadores também se torna um forte apelo aos baianos de Salvador e região e também aos turistas locais e internacionais, pelo oferecimento das diferentes cozinhas, tais como: italiana, francesa, espanhola, japonesa e argentina, entre outras.


Os restaurantes da Praia do Forte oferecem deliciosos pratos típicos baianos e se destacam por sua variedade. Com uma mistura de ambiente rústico, moderno e aconchegante, eles agradam a todos que buscam através da gastronomia, um momento especial de lazer.

Praia do Forte tem muito sol o ano inteiro, praias maravilhosas com piscinas naturais, florestas, lagoas, dunas e um imenso coqueiral. Para desfrutar dos diversos passeios e atrativos turísticos, você deve permanecer na Praia do Forte no mínimo cinco dias.



Entre as atividades culturais e folclóricas da Praia do Forte está á animada roda de capoeira. Os nativos dão um verdadeiro show de artes marciais, chamando a atenção de todos que por eles passam e também, como partes das manifestações folclóricas da Bahia estão o samba-de-roda e maculelê.



Mas, ainda mais peculiar, as Caretas de Praia do Forte, agitam os meses de fevereiro a abril e mostram realmente o que é uma manifestação cultural. A lenda diz que é uma herança do período da escravidão, onde os homens, tanto adultos quanto crianças, vestem o corpo de folhagens, usam máscaras com caras de animais e sinos nos pés.

Os caretas acompanham o bloco das “Tabaroas”, as mulheres se vestem de trajes caipiras e extravagantes e abusam na maquiagem. Tudo isso para evidenciar os trajes inadequados e destoados e contribuir ainda mais, para o ar folclórico de Praia do Forte.

História da antiga vila dos pescadores de Praia do Forte

É possível que a formação da vila tenha começado em torno do Forte, que foi construído para proteger o porto. Com a função de armazenar mercadorias que chegavam pelo mar e que seriam enviadas para Salvador, esse Forte não era avistado pela Casa da Torre de Garcia D´Ávila.

Muitas famílias começaram a chegar à região, com a chegada de mudas de coco, cabendo aos homens o plantio e á colheita. Muitos desses homens tornaram-se marinheiros, atravessando pessoas e mercadorias no rio Pojuca e outros, tornaram-se pescadores.

Esses, por sua vez, começaram a construir habitações primitivas próximas ao Forte, dando origem á vila. As suas características iniciais eram completamente diferentes da realidade de hoje, embora existam algumas construções que foram modernizadas ao longo do tempo, com estrutura de tijolos e telhas cerâmicas.

Projeto Tamar
A Praia do Forte abriga a sede nacional do Projeto Tamar-Ibama e representa o maior sítio reprodutivo de tartaruga cabeçuda no país. Existem sete tipos de tartarugas marinhas no mundo, sendo que quatro delas põem os seus ovos nas Praias do Papa Gente, há milhares de anos.






Esta é minha homenagem a uma cidade que sempre me recebe com muito carinho, toda vez que vou lá . A receita foi criada hoje por mim, só acrescentei a pimenta recheada com outro recheio que fizemos no programa.


                                 




Sururu do Forte  da Villa com Pimenta Recheada

Ingredientes
Para pimenta recheada

-4 pimentas dedo-de-moça grandes com cabinho

-150 g de queijo de coalho ralado

-1 colher (sopa) de mel


-150 g de farinha de trigo
-50 ml aproximadamente de cerveja bem gelada
-Sal a gosto

-Coco ralado seco para empanar

-Óleo o suficiente para fritar

Para a redução de dendê e coco
-200 ml de leite coco
-50 ml de mel

-2 colheres (sopa) de azeite de dendê

Para o sururu

-2 colheres (sopa) de azeite

-½ cebola picada

-½ dente de alho picado

-2 xícaras (chá) de arroz arbório

-1 xícara (chá) de feijão verde

-½ xícara (chá) de grappa

-3 xícaras (chá) de caldo de peixe

-250 g de sururu limpo

-1 tomate sem semente cortado em cubos

-¼ de pimentão amarelo cortado em cubos

-1 xícara (chá) de leite de coco

-2 colheres (sopa) de azeite de dendê

-Sal e coentro picado a gosto

Modo de Preparo
Para a Pimenta

1º - Numa panela com bastante água ferva a pimenta com cabinho, repita o processo por mais 3 vezes trocando sempre a água. Escorra e deixe esfriar. Com uma pequena faca, faça um risco no sentido de comprimento da pimenta , e retire com cuidado as sementes para não abrir de mais as pimentas, lave bem e deixe secando.

2º - Numa tigela misture o queijo de coalho ralado com o mel e recheie as pimentas , leve para o frezzer para gelar por 20 minutos.

3º - Em outra tigela misture a farinha de trigo com a cerveja até obter uma massa não tão mole e nem tão dura, tempere com sal a gosto. Passe as pimentas nesta massa e depois empane no coco ralado seco. Frite em óleo quente ( não muito quente ) para dourar e derreter o queijo.

Para a redução de dendê e coco
4º - Numa frigideira coloque todos ingredientes, mexa bem e leve ao fogo médio até atingir ponto de napê.

Para o sururu

5º - Numa frigideira ou caçarola , refogue em fogo médio no azeite a cebola e o alho , acrescente o arroz arbóreo e o feijão verde e refogue por mais 3 minutos. Regue com a grappa e deixe evaporar todo seu álcool. Mexendo sempre vá acrescentando aos poucos o caldo de peixe e cozinhe por aproximadamente 15 minutos.

6º - Junte o sururu limpo, o pimentão amarelo e o tomate cortado em cubos, mexa bem e acrescente o azeite de dendê e o leite coco , mexa bem para dar cremosidade cozinhando por mais 5 minutos. Corrija o sal e polvilhe coentro picado a gosto.

7º - Sirva o risoto acompanhado da pimenta recheada e couve crispe , regue com redução de dendê e coco.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

PICADINHO ULTRA-MEGA-SUPER ESPECIAL DA CARMEM EMÍLIA

O que pode ter num picadinho de tão especial?


O picadinho é um clássico da boemia carioca da década de 50. Sua fama extrapolou a divisa entre Rio de Janeiro e São Paulo e hoje é presença marcante nos dois estados. Consta como prato executivo tanto no cardápio de restaurantes populares, quanto no das casas mais gourmets.



O prato inicialmente era servido nos bares da madrugada para aplacar a fome de quem varava a noite. E acabou chegando na charmosa Boate Meia Noite, do Hotel Copacabana Palace, onde tornou-se celebridade. Na época, metade do século XX, essa casa noturna recebia as mais diversas celebridades nacionais e internacionais como Edith Piaf, Nat King Cole, Tony Bennett, Louis Armstrong e Marlene Dietrich.


Na capital paulista, o picadinho também passou pelos bares e lanchonetes da boemia, como o tradicional Ponto Chic, tão conhecido pelo sanduíche bauru.De tão apreciado, o picadinho acabou entrando para o apetitoso menu dos pratos executivos, saciando a fome também dos trabalhadores de todas as classes.

O hábito de ter dias marcados para cada prato no almoço dos restaurantes de São Paulo, existe desde a década de 1930. Na época, a cidade estava crescendo e as pessoas não tinham mais tempo de almoçar em casa. Assim, acabavam comendo nos botecos, que para facilitar a vida, passaram a servir um prato a cada dia da semana.


Segunda, por exemplo, é dia de picadinho de filé mignon ou de virado à paulista; terça, dobradinha ou pastéis com arroz, feijão, couve e farofa; quarta, feijoada; quinta, macarrão com frango, rabada com polenta ou ainda carne-de-sol desfiada; sexta, pescada ou bacalhau. No sábado, o direito a repetir a feijoada. E no domingo, macarronada ou lasanha, influência da imigração italiana.


Essa tradição informal está presente em quase todos os pequenos e médios restaurantes e, às vezes, até nos mais sofisticados.


Este picadinho se torna especial por que é feito por uma jovem senhora que conheci numa determinada degustação de cachaça. E ontem, numa tarde maravilhosa acompanhado de pessoas agradáveis,  participei de um almoço regado a boas gargalhadas, cultura gastronômica, e muito, mas muito amor mesmo.


Estou falando do Picadinho da Carmem Emília, que por sua vez não me pareceu a primeira vista que gostava de cozinhar (Desculpe-me Carmem, mas não parece mesmo, você é muito chique!).


Carmen Emília Xavier Nunes, nascida em Goiânia, filha do advogado e deputado Lincoln Xavier Nunes e da educadora e escritora Maria Carmen Xavier Nunes.

Palavras de Carmem Emília:
"Fui criada na cidade de Anápolis onde passei toda infância colorida, pelos quintais, fazendas e jardins da família com meus irmãos, irmã, amigos, tios, tias, primos e primas. E um pedacinho de céu que era a casa da mãe Hilda (minha avó) e da avó Tina (minha bisavó) e do avô Divino, um homem lindo e elegante.(Ela fez questão de ressaltar!)


Os meus finais de semana, quando ia de charrete para este paraíso, eram recheados de brincadeiras de casinha, cozinhadinho, feito no meu fogão à lenha, e costurinhas, pois lá eram confeccionados os vestidos novos das minhas bonecas. Minha Bisavó com suas mãozinhas de fada me ensinou muito cedo toda arte que suas mãos produziam. Com 11 anos eu fazia os meus vestidos novos para ir à missa aos domingos.


Recebi a graça de ter pais que me deram além de muito amor, a oportunidade de estudar em boas escolas, aprender a tocar piano, aprender inglês e fazer um curso de desenho e pintura na Escola de Arte da Fundação Educacional e Cultural de Anápolis, caprichosamente fundada pela minha mãe, onde o professor pintor Osvaldo Verano formado pela Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, orientou-me nos primeiros traços e pinceladas.


Comecei a fazer aos 12 anos micro pintura em pecinhas e contas, e montava colares, pulseiras e brincos.


Tinha no quintal de casa um lindo viveiro de plantas com todo tipo de plantas, desde que florissem.


A minha adolescência cor de rosa também, passei em Anápolis onde me casei e recebi meu maior presente, meu filho Eduardo. E o curso da minha vida mudou e eu vim para o Rio. Aos pés do Cristo que esculpiu com maestria esta Cidade Maravilhosa que eu amo, estou há 25 anos ainda desenhando jóias, pintando, bordando, costurando... transformando, reciclando e restaurando... Ao longo dos anos ouvi elogios aos meus trabalhos sempre associados a um Dom. Que Dom que você tem para criar, realizar e fazer.


Os Dons são presente de Deus, do meu querido Cristo Redentor há 25 anos de braços abertos para mim.


E quando Nossa Senhora da medalha milagrosa, minha companheira de todas as horas, conduziu o Espírito Santo para a minha casa eu o acomodei em um oratório, com toda arte que acumulei em anos e, uma inspiração Celestial.


Assim nasceu Santo Dom, a minha arte evangelizadora de levar aos lares um lembrete de amor e fé,
através do meus oratórios."

Feliz e com um altíssimo astral, assim defino esta mulher, que com um belo sorriso recebe seus amigos em casa.
Carmem, estou esperando a receita para postar no blog,
 mas ainda estou duvidando que foi você quem fez a receita, acho que as moiçolas aí do lado é que fizeram, hum! Acho melhor me convidar de novo!

PICADINHO ULTRA-MEGA-SUPER ESPECIAL DA CARMEM EMÍLIA

O que pode ter num picadinho de tão especial?


O picadinho é um clássico da boemia carioca da década de 50. Sua fama extrapolou a divisa entre Rio de Janeiro e São Paulo e hoje é presença marcante nos dois estados. Consta como prato executivo tanto no cardápio de restaurantes populares, quanto no das casas mais gourmets.



O prato inicialmente era servido nos bares da madrugada para aplacar a fome de quem varava a noite. E acabou chegando na charmosa Boate Meia Noite, do Hotel Copacabana Palace, onde tornou-se celebridade. Na época, metade do século XX, essa casa noturna recebia as mais diversas celebridades nacionais e internacionais como Edith Piaf, Nat King Cole, Tony Bennett, Louis Armstrong e Marlene Dietrich.


Na capital paulista, o picadinho também passou pelos bares e lanchonetes da boemia, como o tradicional Ponto Chic, tão conhecido pelo sanduíche bauru.De tão apreciado, o picadinho acabou entrando para o apetitoso menu dos pratos executivos, saciando a fome também dos trabalhadores de todas as classes.

O hábito de ter dias marcados para cada prato no almoço dos restaurantes de São Paulo, existe desde a década de 1930. Na época, a cidade estava crescendo e as pessoas não tinham mais tempo de almoçar em casa. Assim, acabavam comendo nos botecos, que para facilitar a vida, passaram a servir um prato a cada dia da semana.


Segunda, por exemplo, é dia de picadinho de filé mignon ou de virado à paulista; terça, dobradinha ou pastéis com arroz, feijão, couve e farofa; quarta, feijoada; quinta, macarrão com frango, rabada com polenta ou ainda carne-de-sol desfiada; sexta, pescada ou bacalhau. No sábado, o direito a repetir a feijoada. E no domingo, macarronada ou lasanha, influência da imigração italiana.


Essa tradição informal está presente em quase todos os pequenos e médios restaurantes e, às vezes, até nos mais sofisticados.


Este picadinho se torna especial por que é feito por uma jovem senhora que conheci numa determinada degustação de cachaça. E ontem, numa tarde maravilhosa acompanhado de pessoas agradáveis,  participei de um almoço regado a boas gargalhadas, cultura gastronômica, e muito, mas muito amor mesmo.


Estou falando do Picadinho da Carmem Emília, que por sua vez não me pareceu a primeira vista que gostava de cozinhar (Desculpe-me Carmem, mas não parece mesmo, você é muito chique!).


Carmen Emília Xavier Nunes, nascida em Goiânia, filha do advogado e deputado Lincoln Xavier Nunes e da educadora e escritora Maria Carmen Xavier Nunes.

Palavras de Carmem Emília:
"Fui criada na cidade de Anápolis onde passei toda infância colorida, pelos quintais, fazendas e jardins da família com meus irmãos, irmã, amigos, tios, tias, primos e primas. E um pedacinho de céu que era a casa da mãe Hilda (minha avó) e da avó Tina (minha bisavó) e do avô Divino, um homem lindo e elegante.(Ela fez questão de ressaltar!)


Os meus finais de semana, quando ia de charrete para este paraíso, eram recheados de brincadeiras de casinha, cozinhadinho, feito no meu fogão à lenha, e costurinhas, pois lá eram confeccionados os vestidos novos das minhas bonecas. Minha Bisavó com suas mãozinhas de fada me ensinou muito cedo toda arte que suas mãos produziam. Com 11 anos eu fazia os meus vestidos novos para ir à missa aos domingos.


Recebi a graça de ter pais que me deram além de muito amor, a oportunidade de estudar em boas escolas, aprender a tocar piano, aprender inglês e fazer um curso de desenho e pintura na Escola de Arte da Fundação Educacional e Cultural de Anápolis, caprichosamente fundada pela minha mãe, onde o professor pintor Osvaldo Verano formado pela Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, orientou-me nos primeiros traços e pinceladas.


Comecei a fazer aos 12 anos micro pintura em pecinhas e contas, e montava colares, pulseiras e brincos.


Tinha no quintal de casa um lindo viveiro de plantas com todo tipo de plantas, desde que florissem.


A minha adolescência cor de rosa também, passei em Anápolis onde me casei e recebi meu maior presente, meu filho Eduardo. E o curso da minha vida mudou e eu vim para o Rio. Aos pés do Cristo que esculpiu com maestria esta Cidade Maravilhosa que eu amo, estou há 25 anos ainda desenhando jóias, pintando, bordando, costurando... transformando, reciclando e restaurando... Ao longo dos anos ouvi elogios aos meus trabalhos sempre associados a um Dom. Que Dom que você tem para criar, realizar e fazer.


Os Dons são presente de Deus, do meu querido Cristo Redentor há 25 anos de braços abertos para mim.


E quando Nossa Senhora da medalha milagrosa, minha companheira de todas as horas, conduziu o Espírito Santo para a minha casa eu o acomodei em um oratório, com toda arte que acumulei em anos e, uma inspiração Celestial.


Assim nasceu Santo Dom, a minha arte evangelizadora de levar aos lares um lembrete de amor e fé,
através do meus oratórios."

Feliz e com um altíssimo astral, assim defino esta mulher, que com um belo sorriso recebe seus amigos em casa.
Carmem, estou esperando a receita para postar no blog,
 mas ainda estou duvidando que foi você quem fez a receita, acho que as moiçolas aí do lado é que fizeram, hum! Acho melhor me convidar de novo!

domingo, 24 de outubro de 2010

HEIKO GRABOLE


Este chefe faz a diferença na região sul do País!
Radicado no Brasil, o chefe alemão Heiko Grabolle é dono hoje de um conhecimento gastronômico diversificado e multicultural. Com uma trajetória variada, que inclui passagens por restaurantes e hotéis em países como, Suíça, Itália, Espanha e Inglaterra, desde 1993 o chefe aprendeu a unir sua formação profissional com sua criatividade para inovar e experimentar novos sabores.

Hoje, Heiko Grabolle vive em Florianópolis, Santa Catarina, onde atua como consultor, chefe e professor de gastronomia, além de participar de diversos eventos nacionais e internacionais. É ainda membro da Abaga (Associação Brasileira da Alta Gastronomia) e VKD (Verband der Köche Deutschlands ou Associação dos Chefes Alemães).

Chefe de conhecimentos técnicos, Heiko Grabolle tem muitos anos de experiência. Ele trabalhou em vários restaurantes e Hotéis de renome na Europa e com o cruzeiro MS Bremen fez uma viagem ao redor do mundo.


Desde 2005 Heiko Grabolle trabalha também como Food Stylist. Sua formação profissional como chef e Instrutor é a base fundamental para a produção, refino e preparação de alimentos.


O chefe Heiko respeita a autenticidade do produto, bem como a sua origem. Seu objetivo é apresentar o melhor do alimento desde a textura à suculência.


Heiko Grabolle é conhecido pelo seu profissionalismo, dedicação e criatividade. Ele expressa a gastronomia fresca e saborosa através de imagens.


Educação em gastronomia
Desde 2003 mais de 2.500 alunos passaram pelas aulas de Heiko Grabolle em todo o Brasil, seja em cursos de bacharelado, tecnólogos, técnicos, de extensão, pós-graduação ou workshops. Entre as disciplinas lecionadas pelo chefe estão: Habilidades Básicas, Aula de Cortes, Aula de Novas Tecnologias, Cozinhas Européias, Cozinha Contemporânea e Gestão em Gastronomia, entre outras.


Rent a chef
Leve para casa o conforto e requinte de ter um profissional da gastronomia na sua cozinha. O chefe Heiko Grabolle e equipe preparam a comida em sua casa e você é o convidado.


Consultoria
Elaboração de cardápios, fichas técnicas e treinamento de equipe desde o armazenamento a preparação dos pratos. Além de treinamento administrativo, banco de dados, estoque, custo, lista de compras entre outros.

Mais informaçoes e contatos


www.heikograbolle.com.




HEIKO GRABOLE


Este chefe faz a diferença na região sul do País!
Radicado no Brasil, o chefe alemão Heiko Grabolle é dono hoje de um conhecimento gastronômico diversificado e multicultural. Com uma trajetória variada, que inclui passagens por restaurantes e hotéis em países como, Suíça, Itália, Espanha e Inglaterra, desde 1993 o chefe aprendeu a unir sua formação profissional com sua criatividade para inovar e experimentar novos sabores.

Hoje, Heiko Grabolle vive em Florianópolis, Santa Catarina, onde atua como consultor, chefe e professor de gastronomia, além de participar de diversos eventos nacionais e internacionais. É ainda membro da Abaga (Associação Brasileira da Alta Gastronomia) e VKD (Verband der Köche Deutschlands ou Associação dos Chefes Alemães).

Chefe de conhecimentos técnicos, Heiko Grabolle tem muitos anos de experiência. Ele trabalhou em vários restaurantes e Hotéis de renome na Europa e com o cruzeiro MS Bremen fez uma viagem ao redor do mundo.


Desde 2005 Heiko Grabolle trabalha também como Food Stylist. Sua formação profissional como chef e Instrutor é a base fundamental para a produção, refino e preparação de alimentos.


O chefe Heiko respeita a autenticidade do produto, bem como a sua origem. Seu objetivo é apresentar o melhor do alimento desde a textura à suculência.


Heiko Grabolle é conhecido pelo seu profissionalismo, dedicação e criatividade. Ele expressa a gastronomia fresca e saborosa através de imagens.


Educação em gastronomia
Desde 2003 mais de 2.500 alunos passaram pelas aulas de Heiko Grabolle em todo o Brasil, seja em cursos de bacharelado, tecnólogos, técnicos, de extensão, pós-graduação ou workshops. Entre as disciplinas lecionadas pelo chefe estão: Habilidades Básicas, Aula de Cortes, Aula de Novas Tecnologias, Cozinhas Européias, Cozinha Contemporânea e Gestão em Gastronomia, entre outras.


Rent a chef
Leve para casa o conforto e requinte de ter um profissional da gastronomia na sua cozinha. O chefe Heiko Grabolle e equipe preparam a comida em sua casa e você é o convidado.


Consultoria
Elaboração de cardápios, fichas técnicas e treinamento de equipe desde o armazenamento a preparação dos pratos. Além de treinamento administrativo, banco de dados, estoque, custo, lista de compras entre outros.

Mais informaçoes e contatos


www.heikograbolle.com.